domingo, 30 de novembro de 2014

Em política, o que parece é.*

Desde que comecei a militar na JSD, já lá vão mais de 35 anos, sempre tive em Francisco Sá Carneiro o meu referencial de como estar e viver a política.

Saber estar e romper a tempo, correr os riscos da adesão e da renúncia, pôr a sinceridade das posições acima dos jogos pessoais, isso é política que vale a pena”, esta é a forma como sempre estive, estou e estarei na política, com frontalidade, honestidade e lealdade.

Hoje mais do que nunca, estes 3 princípios fazem para mim cada vez mais sentido

*Francisco Sá Carneiro

sábado, 22 de novembro de 2014

Avenida da República & Arq. Norte Júnior

Participei hoje de manhã no último passeio, organizado pelo Fórum Cidadania Lx, no âmbito dos 135 anos do nascimento do Arquitecto Manuel Joaquim Norte Junior, que teve como guias Deolinda Folgado e Catarina Oliveira e os apoios da Junta de Freguesia de Avenidas Novas, Avenidas Novas - Associação de Moradores das Avenidas Novas de Lisboa e Colóquio Norte Júnior/Universidade Autónoma de Lisboa.

Este passeio iniciou-se com mais uma visita ao Clube Militar Naval (Av Defensores de Chaves), continuou pela observação da frente de quarteirão da Av. Duque de Ávila (entre as Av Defensores de Chaves e República), a que se seguiu o quarteirão da Av da Republica  onde se localiza a Pastelaria Versailles e Casa Xangai, lojas cujos interiores são da autoria de Norte Júnior.

Estes duas frentes de quarteirão, são praticamente as únicas intactas, que permitem ainda observar o que foram as Avenidas Novas e que infelizmente ao longo dos anos, pouco a pouco, se tem perdido. É urgente a preservação e principalmente a classificação destas duas frentes, de forma a preservar-se o que de melhor as Avenidas Novas têm.
Frente de quarteirão da Av. Duque de Ávila
Frente de quarteirão da Av. da República (foto Fev 2012)
O passeio continuou pela Av da República, com observação daquele que é provavelmente um dos mais emblemáticos prédios desta artéria - o edifício da Esfera da Armilar - e que é aquele que maior perigo de demolição corre, apesar de se encontrar intacto e perfeitamente recuperável e que urge preservar.

Seguiram-se os nº 71 da Av da Republica e nº 6 da Av de Berna, prédios onde à semelhança do nº 20 da Av. Duque de Ávila, foi possível, graças à intervenção da Junta de Freguesia de Avenidas Novas, visitar em cada um deles um dos andares.

Terminamos com uma visita ao palacete onde hoje se situa a sede da Junta de Freguesia de Avenidas Novas e um dos maiores e mais bonitos palacetes da autoria de Norton Júnior, que foi possível visitar parte do seu interior, nomeadamente o seu emblemático torreão, de onde se tem uma fascinante vista do Campo Pequeno.

Paulo Ferrero (Forúm Cidadania LX), José Marinho (Membro da Ass. Freg. de Avenidas Novas eleito pelo PSD), Catarina Oliveira (D. Geral do Património e uma das guias da visita), Paulo Lopes (Vice-Presidente da Associação de Moradores das Avenidas Novas e membro da Ass. Freg. de Avenidas Novas, eleito pelo PSD) e António Parente (Vogal do executivo da Junta de Freguesia de Avenidas Novas)
Um agradecimento final por mais esta iniciativa, ao incansável Paulo Ferrero e ao Forúm Cidadania LX,  sem os quais não teria sido possível, que se mantêm na primeira linha na defesa do património arquitetónico de Lisboa, que tão mal tratado tem sido e que as Avenidas Novas têm sido uma das principais vitimas. 

Lixo e falta de civismo III

Av. Elias Garcia X Av. Defensores de Chaves
A dificuldade que alguns moradores têm em perceber para que é que serve um vidrão é assustadora. Por mais campanhas, mais apelos e mais avisos que se façam, os vidrões continuam a ser um repositório de lixo doméstico e de entulho de obras particulares, de que os culpados são aqueles que em primeira mão deviam zelar pela limpeza e bem estar da sua zona: os próprios moradores e os comerciantes.

Av. Defensores de Chaves
Av. Barbosa du Bocage
E parece que nem os avisos de multas de 727,00€, para quem colocar lixo junto dos vidrões (ou junto dos ecopontos), que esta semana começaram a ser colocados nos vidrões existentes no Bairro Santos, afasta estes comportamentos de manifesta falta de civismo. Vamos esperar pelas próximas semanas para ver se estes comportamentos se alteram, ou se finalmente a partir de Janeiro vamos ver a Lei a ser aplicada e os causadores destas lixeiras a serem punidos. 

Rua da Beneficência (Bairro Santos)
Rua Cardeal Mercier (Bairro Santos)
Rua Soeiro Pereira Gomes (Bairro Santos)
Fotos de sexta-feira dia 21-11-2014

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

E quer esta gente ser governo X

De um Presidente de uma Comissão Parlamentar, espera-se bom senso e principalmente isenção. Tudo aquilo o que o socialista, Eduardo Cabrita, revelou não ter, roçando mesmo a insolência.



Só estes socialistas conseguiam fazer dos trabalhos da Comissão de Orçamento e Finanças um sucesso na net. Infelizmente pelas piores razões.

E quer esta gente ser governo!

domingo, 16 de novembro de 2014

Vagaroso, retórico e inconsistente


Ser oposição, dizendo só mal e criticando quem governa, é fácil. As coisas tornam-se mais difíceis quando é necessário dizer como é que vai governar e que propostas tem para o país. E até agora Costa e a sua corte, nada disseram ao país ou pior ainda, andam para trás no que ainda bem recentemente propunham, como aconteceu com Ferro Rodrigues no debate da questão da divida soberana, no inicio do mês no Parlamento.

É preciso não esquecer que o actual líder parlamentar do PS, foi um dos subscritores do célebre manifesto dos 74, que pedia uma imediata reestruturação da dívida pública, como única saída da crise.

A este respeito e sobre as recentes propostas dos socialistas de tudo reporem, José António Saraiva resume de forma clara o que o PS vai ter de mudar no seu discurso ou o que acontecerá se regressarem ao governo e governarem como se nada tivesse acontecido durante os governos de Sócrates:





Há entre os apoiantes de Costa, destacados socialistas como João Galamba, que nada "aprenderam com a crise e acham que a bancarrota foi um papão inventado pela direita para massacrar o povo.




E quer esta gente ser governo!

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

António Costa não vai aplicar taxas turísticas em Lisboa

Só para recordar o que António Costa prometia em Julho de 2013 ou como em um ano e pouco se muda radicalmente de ideias! 

E depois ainda tem o descaramento de afirmar que "Os Portugueses estão fartos de políticos que prometem coisas antes das eleições e depois ..." (António Costa na RTP em 12-11-2014).


E quer esta gente ser governo!

Com os meus agradecimentos ao Bruno Futre

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

E 10 dias depois, lá apareceu o Orçamento, com novas taxas e taxinhas

10 dias depois do prazo a que a Lei obrigava António Costa a entregar a proposta de Orçamento para 2015 na Assembleia Municipal, hoje de manhã lá foi a mesma entregue aos Vereadores.

E como já se desconfiava lá vêm mais umas taxas e taxinhas, que numa primeira leitura chegam aos 52,3 milhões de euros (protecção civil: 18,9 M€, taxa turística: 7 M€ e tarifa de resíduos urbanos: 26,4 M€), pouco faltando para a intenção de Fernando Medina manifestada recentemente (60 M€)

Vamos aguardar para ver com que mais surpresas Costa vai brindar os Lisboetas.

Aditamamento: Afinal as intenções de Fernando Medina são bem maiores - 71 M€ de aumentos em taxas e taxinhas, face ao orçamento inicial do ano passado.

domingo, 9 de novembro de 2014

Há 25 anos caía o muro de Berlim

Precisamente um mês depois da grande manifestação de Leipzig, que marcou o principio do fim do muro de Berlim, de forma insperada pelas 23 horas o muro caiu.



Mas enquanto em Berlim se comemorava e os alemães começavam já a pensar na reunificação das duas Alemanhas, por toda a Europa Leste abriam-se as fronteiras, e se adivinhava que a cortina de ferro tinha desaparecido, por cá 5 dias depois a 14 de Novembro, o Partido Comunista ainda acreditava que tudo não passava de algo pontual e que depressa o socialismo voltaria a reinar, a RDA duraria muitos mais anos e tentava defender a perestroika, sem perceber que a Europa e o Mundo tinham mudado irreversivelmente naquela noite e que o fim da URSS estava para breve.







Mas se hoje conseguimos perceber esta cegueira dos nossos comunistas em não aceitarem, ainda nessa altura, algo que era uma evidencia para o resto do Mundo, incompreensivel é a forma como ainda hoje continuam a ver o que se passou. Esta semana o Avante escreve que,  "A pretexto da passagem de 25 anos sobre a chamada «queda do muro de Berlim» está a ser levada a cabo uma campanha anticomunista de intoxicação da opinião pública", não compreendendo, ou não querendo compreender, que o muro que tão rapidamente nasceu na madrugada 13 de Agosto de 1961, da mesma forma ruiu na noite de 9 de Novembro de 1989, para sempre. Tinham-se passado 28 anos...

Adenda: "O Partido Comunista Português reescreve a história, lançando um anátema sobre a «chamada queda do Muro», comemorada «pela direita e pela social-democracia», e retomando o argumento de que o seu levantamento fora determinado pelo ocidente para «conter o comunismo» e não pelas autoridades soviéticas e leste-alemãs para impedir a fuga maciça de cidadãos para a área controlada pelas potências ocidentais". In A terceira noite

Vandalismo nas Avenidas Novas

Av. Defensores de Chaves X Av. Elias Garcia (Lisboa)
Vandalismo nas Avenidas Novas. Quanto é que isto custa ao erário público? Quem paga? Será alguém responsabilizado por mais esta destruição de equipamento público?

sábado, 8 de novembro de 2014

Será que podemos ter um PREC em Espanha?

A propósito da recente sondagem publicada em Espanha, em que novo partido Podemos, surge à frente dos dois grandes partidos tradicionais espanhóis - PP e PSOE -, coloca-se a questão de saber se estamos perante a possibilidade de um PREC em Espanha.

Este novo partido que se diz independente, elegeu 5 deputados nas últimas eleições para o Parlamento Europeu, em Maio deste ano, onde de imediato aderiu à Esquerda Unitária Europeia (GUE).

Liderado por um ex-militante da juventude do Partido Comunista espanhol, apoiante convicto do regime de Hugo Chávez/Nicolás Maduro e com especial admiração também pelas políticas seguidas por Cristina Kirchner na Argentina e por Evo Morales na Bolívia, recebeu através da Fundação CEPS pelo menos 3,7 milhões de euros desde 2002, do governo Venezuelano de Hugo Chávez, segundo o diário El País e Periodista DigitalConsidera que o terrorismo tem explicações politicas, que os presos por terrorismo deveriam ser libertados, e vê a iniciativa privada como sinónimo de corrupção.

Com uma agenda/programa que mais do que ser de esquerda é claramente de extrema esquerda, demagógica e populista, estamos esclarecidos quanto ao seu independentismo.

Num artigo de opinião publicado esta semana no I, Luis Rosa, começando por afirmar que podemos não ser iguais, alerta para a possibilidade de um fenómeno semelhante nascer em Portugal, mas principalmente para os facto de que A demagogia das soluções fáceis muito atrai os eleitores mas é perigosa para a verdadeira democracia.

Passo a passo desmonta o populismo e a demagogia desde podemos, de que por cá vamos já tendo uns laivos quer pela mão de um Marinho e Pinto, quer mesmo pela mão de alguns Socialistas, que desde o momento em que lhes começou a cheirar a poder, começam a tudo prometer, sem apresentarem uma única proposta de como o pretendem conseguir, Luis Rosa, termina com uma chamada de atenção muita oportuna:Temos de admitir que a democracia e o sistema capitalista precisam efectivamente de reformas profundas para aproximar os cidadãos da política e para criar um novo modelo económico. Mas não será com a demagogia das soluções fáceis (e velhas) que muito atraem os eleitores descontentes que isso acontecerá. Sob pena de regressarmos a um passado falhado.

Um artigo a ler e a reter.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Onde anda o orçamento para Lisboa?

Uma semana depois da data legalmente prevista na Lei das finanças locais - 31 de Outubro - data cumprida por todas as outras Câmaras Municipais da Área Metropolitana de Lisboa, António Costa continua a não entregar na Assembleia Municipal de Lisboa, o Orçamento Municipal para 2015.

Costa justifica-se com a necessidade de conhecer e analisar o Orçamento de Estado, que é conhecido desde dia 15. Se todas as outras Câmaras tiveram a capacidade de nesse período analisarem o Orçamento de Estado, então Lisboa também o deveria ter tido, ou então estamos perante manifesta incapacidade de análise de António Costa e da sua equipa ou pior ainda, este é apenas um pretexto e António Costa esconde da Assembleia Municipal e dos Lisboetas os verdadeiros motivos para tão injustificável atraso.

Mas esta semana e cumprindo os prazos estatutários, António Costa entregou a sua Moção de Estratégia ao Congresso Socialista.

Costa relega assim para segundo plano a gestão da Cidade que o elegeu, incumpre grosseiramente a Lei e o seu Vice-Presidente, Fernando Medida, engana propositadamente os Vereadores da oposição e os Lisboetas, quando na passada segunda-feira informou que "A proposta de orçamento da Câmara Municipal de Lisboa para 2015 já está pronta e foi entregue esta segunda-feira, devendo ser apresentado publicamente nos próximos dias".

Estas são as prioridades de alguém que se julga acima da Lei e que definitivamente anda mais preocupado com a sua candidatura a Secretário Geral do PS e a primeiro ministro, do que em gerir Lisboa e disciplinar os seus vereadores.

Imaginem o que seria se este Senhor fosse primeiro ministro, quando nem um orçamento municipal consegue apresentar dentro do prazo que lhe exigido por Lei.

E quer esta gente ser governo!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

E quer esta gente ser governo IX

Pouco a pouco e sem anunciar uma única ideia para o país, vamos conhecendo pelos mais próximos de António Costa o que os socialistas pretendem para o país. Desta vez é António Arnaut, fundador do PS e apoiante de António Costa nas últimas eleições directas de Setembro, a afirmar que devemos "impor aos nossos parceiros dominantes, a hipótese de sairmos do euro ou da União, de forma programada, preferencialmente com outros países vítimas da mesma agiotagem".

São estes Europeístas, que durante os anos Sócrates ninguém os ouviu, mas que agora que é preciso cumprir com as nossas obrigações juntos dos nossos credores, consequência da desgovernação socialista, que durante anos de despesismo e descontrole orçamental quase levavam o país à banca rota, querem agora voltar costas à Europa, e não pagar as nossas dividas.

E quer esta gente ser governo!

Longe vão os anos da Europa Conosco, em que mais que Portugal o PS falava da Europa como a sua principal bandeira eleitoral, ao contrário de outros que sempre tiveram Portugal como o sua principal prioridade.

E quer esta gente ser governo VIII

Depois de em Março desde ano, ter sido um dos subscritores do manifesto dos 74, que exigia uma reestruturação da dívida, numa altura em que nem lhe passava pela cabeça ser líder parlamentar do maior partido da oposição e de portanto poder dizer tudo o que lhe viesse à cabeça, Ferro Rodrigues vem hoje afirmar "que o Partido Socialista não tem uma posição assumida sobre essa questão” mas que espera que um dia, (sabe-se lá quando, talvez depois das próximas eleições), venha a ter. 

Pois é, agora que lhe cheira a poder, e “quando se tem uma função de responsabilidade política" (palavras do próprio) já não pode dizer todas as asneiras que lhe sobem à cabeça!

E quer esta gente ser governo!

Para recordar - Manifesto da Memória

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

E quer esta gente ser governo VII

Afinal o PS já está de acordo com as exigências de austeridade, que durante os últimos anos tanto criticaram, e que o FMI e a Comissão Europeia vieram hoje acusar o Governo de estar a abrandar e com isso comprometer as metas do défice para os próximos anos.

Lembram-se do tempo em que andaram sistematicamente a acusar o Governo de estar a ir mais longe do que a Troika? Pois é, hoje o sempre divertido deputado socialista vem acusar o Governo de se estar a afastar das metas da Troika, que ele pode não ter percebido, mas já não nos impõe nada.

Em que é que ficamos? Em que PS acreditar? No que dizia que o Governo estava a ser mais troikista que a Troika e a impor uma carga de austeridade superior à que os credores internacionais nos exigiam, ou no João Galamba que quer um orçamento com mais austeridade para Portugal? E como é que esta repentina concordância com o FMI e a Comissão Europeia, se conjuga com a promessa de António Costa de reposição dos cortes salariais já em 2016? Ou será que nada disto é para levar a sério e este PS está sem Rei nem Roque e cada um diz o que lhe apetece?

E quer esta gente ser governo!

Durão Barroso

O Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique com que o Sr. Presidente da República agraciou o Dr. Durão Barroso, é uma condecoração totalmente merecida e foi atribuída no momento correcto. Naturalmente logo se levantaram vozes contra das minorias de esquerda, que continuam a julgar que representam o povo, mas que cada vez mais, eleitoralmente, têm menos representação. Mas também a ausência dos partidos da oposição nesta cerimónia, é reveladora da forma como a esquerda, com especial relevo para o PS, continua a fazer da politica do bota a baixo e do estar contra apenas porque não tem alternativa ou ideias (ou no caso presente, porque o homenageado não é da sua cor), a sua forma de intervenção, actuando de forma totalmente provinciana.

Como o Senhor Presidente da República referiu, Durão Barroso exerceu o “mais alto cargo internacional alguma vez assumido por um português”, desempenhado com "tão grande relevo e tão grande influência na cena internacional", tendo realizado serviços de extraordinária relevância” a Portugal e à União Europeia. Só aqueles que não quiserem recordar, por exemplo, o papel que desempenhou bem recentemente "nas negociações sobre o quadro financeiro plurianual 2014-2020" ou no "alargamento das maturidades e a descida das taxas de juro dos empréstimos que Portugal obteve, no quadro do programa de ajustamento", poderam julgar que Portugal em nada beneficiou com a sua presença à frente da Comissão Europeia.

A este respeito subscrevo totalmente as palavras de Vital Moreira (insuspeitas vindas de quem vem), ao afirmar que Durão Barroso "não foi uma personagem menor, como outros que passaram pelo lugar antes dele.




Eu faço votos para que, no futuro, outros Portugueses possam alcançar tanto relevo, tanto prestígio e tanta influência a nível internacional e possam ajudar tanto Portugal, como fez o Dr. Durão Barroso". Permitam-me acrescentar, vindo de que sector da sociedade venha ou que seja oriundo de uma família politica que não a social democrata. Muito contente ficaria e tenho a certeza que muito honraria Portugal, se como se noticiou recentemente, António Guterres fosse o próximo Secretário Geral da ONU.

domingo, 2 de novembro de 2014

Porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA

Quando eu escrevo a palavra acção, por magia ou pirraça, o computador retira automaticamente o C na pretensão de me ensinar a nova grafia.

De forma que, aos poucos, sem precisar de ajuda, eu próprio vou tirando as consoantes que, ao que parece, estavam a mais na língua portuguesa.

Custa-me despedir-me daquelas letras que tanto fizeram por mim.

São muitos anos de convívio.

Lembro-me da forma discreta e silenciosa como todos estes CCC's e PPP's me acompanharam em tantos textos e livros desde a infância.

Na primária, por vezes gritavam ofendidos na caneta vermelha da professora:  - não te esqueças de mim!

Com o tempo, fui-me habituando à sua existência muda, como quem diz, sei que não falas, mas ainda bem que estás aí.

E agora as palavras já nem parecem as mesmas.

O que é ser proativo?

Custa-me admitir que, de um dia para o outro, passei a trabalhar numa redação, que há espetadores nos espetáculos e alguns também nos frangos, que os atores atuam e que, ao segundo ato, eu ato os meus sapatos.

Depois há os intrusos, sobretudo o R, que tornou algumas palavras arrevesadas e arranhadas, como neorrealismo ou autorretrato.

Caíram hifenes e entraram RRR's que andavam errantes.

É uma união de facto, e  para não errar tenho a obrigação de os acolher como se fossem família. Em 'há de' há um divórcio, não vale a pena criar uma linha entre eles, porque já não se entendem.

Em veem e leem, por uma questão de fraternidade, os EEE's passaram a ser gémeos, nenhum usa ( ^^^) chapéu.

E os meses perderam importância e dignidade; não havia motivo para terem privilégios. Assim, temos  janeiro, fevereiro, março, são tão importantes como peixe, flor, avião.

Não sei se estou a ser suscetível, mas sem P, algumas palavras são uma autêntica deceção, mas por outro lado é ótimo que já não tenham.

As palavras transformam-nos.

Como um menino que muda de escola, sei que vou ter saudades, mas é tempo de crescer e encontrar novos amigos.

Sei que tudo vai correr bem, espero que a ausência do C não me faça perder a direção, nem me fracione, e nem quero tropeçar em algum objeto.

Porque, verdade seja dita, hoje em dia, não se pode ser atual nem atuante com um C a atrapalhar.

Só não percebo porque é que temos que ser NÓS a alterar a escrita, se a LÍNGUA É NOSSA ...? ! ? ! ?

Os ingleses não o fizeram, os franceses desde 1700 que não mexem na sua língua e porquê nós ?

Ou atão deichemos que os 35 por cento de anal fabetos afroamaricanos fassão com que a nova ortografia imponha se bué depréça !*

O Brasil continua a tentar fazer-nos crer que é dono da língua Portuguesa, tentando impor-nos, a nós Portugueses, a maneira de eles falarem e escreverem.

Como disse um dia José Saramago, num debate televisivo, e em resposta a um participante brasileiro que afirmava não perceber o nosso sotaque - "A língua é nossa o sotaque é vosso". Cabe-nos a nós defender a nossa língua.

*Texto recebido por e-mail. Autor desconhecido.

sábado, 1 de novembro de 2014

Afinal há soluções

In Sol 18-10-2014
Afinal e ao contrário do que afirma António Costa, parece que não só existem soluções para evitar as inundações na cidade de Lisboa, como as mesma já foram implementadas e com sucesso. É o caso da zona do Dafundo (Concelho de Oeiras), onde as inundações eram noticia quase todos os anos e onde desde que foram concluídas as obras hidráulicas, desde há mais de 10 anos, que não há inundações. Mesmo quando chove muito, como recentemente aconteceu a 22 de Setembro e 13 de Outubro, o máximo que acontece são pequenos lençois de água, que cobrindo o alcatrão, não chegam sequer aos passeios e que desaparecem quase que por magia, mal para de chover.




Além de não ter propostas para apresentar ao país, António Costa foge ao que prometeu aos Lisboetas a 14 de Outubro e mais de 15 dias depois ainda levou a reunião de Câmara a anunciada constituição de uma equipa de trabalho para dar execução ao Plano de Drenagem aprovado há mais de 7 anos e que a gestão socialista tem mantido na gaveta. É que obras no subsolo não se vêem, nem dão votos.