domingo, 17 de abril de 2011

PSD vê aprovadas as suas propostas na Assembleia de Freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, apesar dos votos contra do IOMAF e CDU


Na sequência da reunião do passado dia 2, realizou-se ontem à tarde uma Assembleia de Freguesia Extraordinária, tendo como único ponto da ordem de trabalhos a análise e o debate sobre os Transportes Colectivos na Freguesia e que mais uma vez teve uma assinalável presença da população.

 Cumprindo com o que prometi no dia 2 e de que aqui dei notícia, apresentei em nome do PSD uma moção na qual, de forma sucinta, são enunciadas as principais críticas e pedidos feitos pela população sobre este tema, de forma a que a Assembleia tomasse uma posição formal e politicamente forte sobre esta questão, numa matéria que reuniu a unanimidade de todos os que participaram nessa reunião.

 Apresentei também conforme me tinha comprometido, uma proposta para a constituição de uma comissão com vista à análise da mobilidade da Freguesia de forma a que possam ser estudadas propostas que visem uma melhoria da mobilidade na Cruz Quebrada-Dafundo.

 Mas aquilo que parecia merecer a concordância e a unanimidade de todos teve de forma inesperada os votos contra do IOMAF(4) e da CDU (1), tendo ambos os documentos sido aprovados apenas com os votos favoráveis do PSD(1) e do PS(5).

 E a surpresa da votação vem do facto de durante o debate que se gerou entre os membros da Assembleia e do Público, quer a moção quer a proposta para a criação da comissão, terem merecido o apoio do Presidente da Junta e dos membros do público que intervieram, não tendo havido uma única objecção ou critica por parte do IOMAF ou da CDU a qualquer das propostas, tendo mesmo o IOMAF sugerido que a moção deveria ser enviada também à tutela, o que foi por mim aceite.

 Aliás, as intervenções destas duas forças, foram claramente no mesmo sentido daquele que é manifestado e proposto pelo PSD.

Com o argumento totalmente despropositado e apenas revelado após a votação, de forma que considero muito pouco nobre, de que a moção condicionaria de forma irremediável o trabalho da comissão, com a qual até estavam de acordo, estas duas forças ao votarem contra, colocaram-se de costas voltadas para a população, ao mesmo tempo que enfraquecem a posição da Freguesia e da População nesta causa, nomeadamente face à Câmara Municipal de Oeiras e à CARRIS, que vêem agora o órgão máximo da Freguesia dividido ao meio nesta questão. Ou seja metade da Assembleia está contra as alterações feitas pela CARRIS na carreira 76 e falta de apoio e colaboração da Câmara Municipal enquanto a outra metade parece concordar com a CARRIS e com a Câmara Municipal.

Se a posição da CDU é totalmente incompreensível e que mais não fez do que ir a reboque do IOMAF (a autarca da CDU argumentou após a votação que não teve tempo de ler bem os dois documentos, apesar de distribuidos atempadamente), já a do IOMAF fica claramente a dever-se à critica, totalmente justificada, que é feita à Câmara Municipal de Oeiras e à Senhora Vereadora Madalena Castro, colocando os seus interesses políticos à frente dos interesses da População que os elegeu.

Por outro lado, e mais uma vez, o PSD que está representado nesta Assembleia de Freguesia apenas por dois eleitos, fez o “trabalho de casa”, apresentando propostas que visam por um lado dar visibilidade e apoio a uma causa que é mais do que justa e que afecta aqueles que mais precisam e por outro visam encontrar soluções, o que pelos vistos não agradou ao IOMAF e que com a sua posição e os seus votos impediu que fosse tomada uma posição por unanimidade que fortaleceria sem a mínima dúvida os interesses da população, dos utentes e da Freguesia.

sábado, 2 de abril de 2011

Debate sobre a alteração de horário da carreira 76 da CARRIS

Participei, hoje à tarde, no debate que decorreu no Centro Intergeracional sobre as alterações introduzidas pela CARRIS aos horários da carreira 76, promovido pela Junta de Freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo.

De forma resumida, a Carris passou a disponibilizar desde o dia 5 de Março apenas 2 autocarros, em vez dos 3 anteriores, a realizar o trajecto da carreira 76.

Esta alteração implicou uma redução drástica no número de carreiras diárias e no aumento de tempo entre elas, com um nítido e directo prejuízo dos utentes.

A prova de que esta alteração não serve os interesses dos utentes deste serviço foi a grande afluência de população e não só, que com as suas intervenções manifestaram o descontentamento geral e unânime.


Além dos Presidentes da Assembleia e da Junta de Freguesia, organizadores da reunião, e de mim próprio, estiveram também presentes membros da Assembleia de Freguesia da CDU e do IOMAF, bem como um Deputado Municipal do BE.

E aqui, não posso deixar de realçar quer o silêncio dos membros do IOMAF, quer a ausência da vereadora Madalena Castro, que tendo sido convidada a estar presente, não respondeu ao convite nem se fez representar.

E este é um ponto muito importante pois, mais uma vez a Câmara Municipal de Oeiras parece estar de costas voltadas para a Freguesia da Cruz Quebrada-Dafundo, neste caso, no que toca a transportes.

Na minha intervenção, tomei publicamente a iniciativa de levar esta questão à próxima Assembleia de Freguesia, tendo pedido ao Senhor Presidente da mesma a inclusão de um ponto da próxima ordem de trabalhos sobre esta questão, de forma a que a Assembleia se pronuncie formalmente, produzindo uma deliebração, e possa dar ainda mais força ao “abaixo assinado” que a partir da próxima segunda-feira estará a circular na Freguesia.

Propus ainda que a Assembleia de Freguesia, aprove a criação de uma Comissão de Trabalho, que analise esta questão e possa vir a reunir com a CARRIS, no sentido de alterar os horários impostos unilateralmente. De sublinhar a aceitação desta iniciativa por parte do Presidente da Assembleia de Freguesia e principalmente o bom acolhimento que teve junto dos presentes.

Ainda no âmbito desta reunião, foi fortemente criticada, quer a oferta do serviço Combus na Freguesia, quer a alteração no sistema de obtenção dos títulos sociais que permitem usufruir deste serviço e que passaram a ter de ser adquiridos unicamente em Queluz de Baixo, obrigando para além de um custo adicional, a uma grande deslocação.