quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Bife do lombo para o PC e BE. ossos para o PS

Expreso 31-12-2015
Pouco mais de um mês depois de o governo socialista entrar em funções, é por demais evidente o mal estar nas hostes socialistas. 

Sérgio Sousa PintoFrancisco Assis e António Galamba, não concedem a António Costa nem um curto período de estado de graça e antes do fim do ano reforçam as criticas que desde sempre fizeram à solução governativa de António Costa.

Os socialistas achavam que isto ia ser tudo rosa. Talvez comecem agora a perceber porque é que o PC e o BE não quiseram ir para o governo.

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

BOAS FESTAS

Aos meus amigos e a todos os que continuam a seguir, a ler ou apenas a dar uma “espreitadela” por este blog, mas que com a vossa presença diária me dão força para continuar, desejo um Feliz Natal e um 2016 que nos permita manter viva a esperança que não nos abandonou nestes últimos anos.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Governação, realidade e ideologia

Será este um governo de interesse nacional?

À falta de razões ou justificações credíveis e de fácil compreensão para a generalidade dos portugueses, o governo lá se vai escondendo atrás do "interesse nacional", para justificar o injustificável

Sobre o aumento do salário minimo nacional, sem acordo dos parceiros sociais - "Isso é indiscutível. O governo toma as decisões em função daquilo que considera ser o interesse nacional"




Mas afinal o que é isso do "interesse nacional", que serve de justificação para tudo? Uma coisa é colocar o "interesse nacional" acima do interesse partidário, como pediam, e bem, alguns apoiantes deste governo. Algo completamente diferente é que o interesse nacional, seja a única justificação para tudo o que este governo entende fazer, independentemente dos custos futuros para o país, que algumas dessas decisões venham a ter.

domingo, 20 de dezembro de 2015

A demagogia propagandística de António Costa já começou

Para chegar ao Governo, valeu tudo, até vender a alma ao diabo, desde que isso lhe garantisse o lugar de Primeiro Ministro.

Depois de chegar ao poleiro com o apoio da extrema esquerda, para António Costa continua a valer tudo, até mentir despudoradamente, desde que com isso ache que engana os portugueses e dessa forma os coloca a seu lado. Mas desta vez, e para inicio de mandato, António Costa, está a ir longe demais, no seu descaramento, demagogia e populismo com que propagandeia algumas medidas do Governo.

Primeiro foi a sobretaxa, que inicialmente prometeu acabar mal chegasse ao governo, depois que a reduziria para metade e chegado ao governo, mantem-na e para muitos igual ao que estava. Mas o despudoramento não se fica por aqui. António Costa tem a lata de afirmar que com ele os que tiverem rendimentos abaixo de 7.000€ ficam isentos, quando com o Governo PSD-CDS e por força da Lei, estes cidadãos já estavam isentos. É caso para perguntar, como é que estes socialistas isentam seja do que for, aqueles que no passado já estavam isentos. É preciso ter mesmo muito despudor, para mentir com tanto descaramento.

O tão apregoado fim da austeridade, afinal é só para alguns pensionistas, pois os que tiverem pensões milionárias acima dos 628,80€ vão continuar a ter as suas pensões congeladas e cumulo dos cúmulos, os detentores das pensões mais baixas até 262 euros (o primeiro escalão da pensão mínima de velhice e invalidez), as do regime agrícola e as pensões sociais, serão aumentas apenas cerca de 1,00€, quando o PSD-CDS proponha um aumento de 2,60€.

Nos outros escalões até aos 628,80€, que terá um aumento máximo de 2,5€ (0,4%), haverá aumentos de 0,30€ (0,01€/dia) e de 0,50€. Esta "subida é de um valor negligenciável: 0,3%, ou metade da atual taxa de inflação, que se cifrou em novembro em 0,64%, segundo o INE" e é inferior à projecção da inflação para 2016 da Comissão Europeia que se situa nos 1,1%.

Ficamos pois a saber, que depois de 4 anos de criticas e ataques ao Governo PSD-CDS por estar a destruir o estado social, estes são aumentos cheios de justiça social e que na óptica da esquerda, representam um virar de página na austeridade que tem afectado os reformados, apesar de serem inferiores à inflação, representando portanto uma perda real do poder de compra. A esquerda parece ter percebido agora, que não se pode acabar com a austeridade de um momento para outro, quando, como dizia Vitor Gaspar Não há dinheiro”. Agora entendem o que quer dizer?

Por fim temos o caso da redução da Contribuição Extraordinária de Solidariedade (CES) apresentada pelo PS, exactamente igual à que em 27 de Novembro o PSD tinha apresentadoque foi aprovada por maioria com os votos favoráveis do PS, PSD, CDS e PAN e os votos contra do PCP e BE. O caricato deste caso, é que a proposta apresentada inicialmente pelo PSD foi rejeitada pelo PS, apenas e só, porque não foi proposta pelos socialistas. Ao contrário do que apregoou António Costa em campanha eleitoral, agora sim, é caso para perguntar quem é que está a entrar numa estratégia de radicalismo ideológico.

Como afirmou o deputado do PSD Leitão Amaro, "Registamos e valorizamos a vossa mudança. Há 20 dias votaram contra porque a proposta tinha o nosso logótipo, hoje votam a favor porque a proposta tem o vosso logótipo. Quando a austeridade é de esquerda é boa; se não é vossa, é ideológica e inaceitável"

Era um absurdo que, por tática política, votássemos contra. Seremos uma oposição responsável. Não votaremos ‘não’ só porque não”.

É esta forma de estar na politica, que nos diferencia e sempre diferenciará dos Socialistas Comuna Syrizicos. Como dizia Sá Carneiro "pôr a sinceridade das posições acima dos jogos pessoais, isso é política que vale a pena

sábado, 19 de dezembro de 2015

Um mentiroso é sempre um mentiroso

Não vi a recente entrevista de José Sócrates à TVI. Mas do que li e vi na diversa impressa sobre a mesma, uma afirmação sobressaiu-me:


E sobressaiu-me, apenas porque tinha a ideia, que depois de uma rápida pesquisa pela internet, deixou de ser uma ideia, para ser uma certeza, de que o mesmo Sócrates tinha afirmado que tinha tido necessidade de contrair um empréstimo para ir estudar para Paris:


Um mentiroso é sempre um mentiroso!

Adenda: Retrato de Sócrates pelo próprio

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Como com uma afirmação, António Costa destruiu uma credibilidade que levou 4 anos a reconstruir


Aquilo que António Costa fez hoje, foi dizer às empresas, portuguesas ou estrangeiras, que Portugal deixou de ser um estado de direito, que os contratos que assina não são para cumprir, que o estado deixará de respeitar a propriedade privada a qualquer momento, desde que essa propriedade, ou direito, impeça a concretização de uma qualquer alínea dos acordos que firmou com a extrema esquerda e que lhe permitem manter-se no poder.

Hoje o que António Costa fez, foi colocar em causa a credibilidade do país e colocá-lo em pé de igualdade, com países como Cuba, Coreira do Norte ou Venezuela. Mais uma vez, António Costa mostra que não sabe lidar, legal e democraticamente, com as adversidades, como acontece desde os tempos de faculdade, tudo fazendo para se manter no poder. Hoje António Costa igualou-se a Nícolas Maduro, ao quer transformar Portugal numa República Socialista Venezuelana, em que a vontade do povo e as Leis do país nada valem.

Mas não é só com a TAP, que António Costa está a quer quebrar com os compromissos e as boas práticas contractuais entre um estado e investidores estrangeiros. O caso da possível anulação da subconcessão do Metro Carris atribuída ao grupo ADO/Avanza, levou a que, também hoje, o governo mexicano manifestasse a sua preocupação, com a concretização de tal possibilidade.

É toda a credibilidade de um país, que nos últimos 4 anos foi recuperada a muito custo e com muitos sacrifícios dos portugueses, que António Costa de um momento para o outro resolve colocar em causa, sem sequer dizer ao país, quanto é tais decisões vão custar ao país e aos portugueses.

Mas sobre a TAP, convém relembrar aos mais distraídos e a toda a esquerda e extrema esquerda, que com demagogia e mentiras, tentam convencer os portugueses que a venda da TAP foi feita por um governo que não tinha poderes para tal, alguns factos:

"O contrato foi assinado muito antes da sessão da Assembleia da República que chumbou o programa do governo. O contrato para a venda da TAP foi assinado a 25 de Junho!

O que foi assinado a 12 de Novembro foi o acordo com os bancos. O Estado vendeu a TAP a 25 de Junho sujeito a condições suspensivas. A saber: a autorização da Concorrência; o refinanciamento e autorização da autoridade aeronáutica. Dado que todas as condições foram preenchidas, o Estado estava obrigado a cumprir o compromisso de venda de 25 de Junho e assim as acções foram transmitidas para o consórcio e este entrou com o dinheiro na TAP. Ponto  final.

António Costa o que pretende fazer? Alterar leis que permitam romper contratos mesmo sem razão? Criar normas que dêem corpo à sua vontade? Mandar nos Tribunais?
Será este país a República das Bananas? Será uma Little Italy?" In Corta Fitaspor Mariana Teixeira Alves

Quanto à questão muito querida à esquerda, de que este negócio foi mau para o Estado, porque os bancos exigiram uma garantia do Estado para reestruturar a dívida da TAP, convém lembrar de que "a dívida da TAP antes da venda já era responsabilidade do Estado, pois este era o único accionista. A venda não trouxe uma responsabilidade nova para o Estado". Antes, "A venda da TAP permitiu salvar a companhia de um problema de tesouraria".

"Vergonhoso. Lamentável. António Costa serve-se inequivocamente de José Sócrates e Nicolas Maduro como modelos de inspiração - ambos recusam encarar a verdade e atirar a toalha ao chão. Não faz parte do seu quadro ético. E pelos vistos do dele também. O que António Costa promete fazer é precisamente o oposto de apertar o cinto. Mas a obesidade ideológica não será servida fria. Os portugueses irão pagar esta taxa de aeroporto". In Estado Sentido, por John Wolf

Como é que Antonio Costa pretende concretizar esta sua ameaça revolucionária esquerdoide, não o diz. Mas uma vez que parece não ter base legal para tal, só me resta concluir que António Costa quer reintroduzir as nacionalizações forçadas pós 25 de Abril, que tantos milhões custaram a Portugal.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Vitória dos Sindicatos da Inter; Derrota para Lisboa e Portugal


Apesar do Governo já ter vindo admitir a existência de prejuízos para a economia nacional, estranha-se o silencio do Primeiro Ministro, do PCP e principalmente da Inter, para esta decisão do maior armador mundial, consequência da estratégia do PCP, executada pelo seu apêndice sindical, do quanto pior melhor, mesmo que isso signifique enormes prejuízos para o país e para o governo que agora dizem apoiar.


domingo, 6 de dezembro de 2015

Solução Syriza para a crise - cortes nas pensões e agravamento de impostos


Esta é a esquerda que em Janeiro deste ano fez sorrir as Catarinas, as Marisas e os Syrizicos cá do burgo, que tanto saudaram e aplaudiram. E agora, o que dizem?

Será que Costa ainda continua a pensar que o sinal Grego continua a dar força para seguir na mesma linha?

Um voto para um governo

Quando passam 35 anos da sua morte, o pensamento de Sá Carneiro continua a ser tão ou mais actual do que no seu tempo. Pena é que 41 anos depois da conquista da liberdade, da democracia, do voto universal e livre, alguns se esqueçam dos mais básicos princípios democráticos e, derrotados nas urnas, não olhem a meios para ilegitimamente se apoderarem do poder.

"É preciso que as eleições sejam de facto escolha, que as pessoas quando votam, como acontece na maioria dos países, saibam que votando em determinado partido escolhem determinado Governo. É preciso pois que se saiba que quando se vota no Partido Social Democrata se está a escolher um Governo".
19-05-1979, (Discurso no encerramento do Encontro das Autarquias Locais da Área Metropolitana de Lisboa - Vila Franca de Xira)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Curiosidades de uma maioria de esquerda 2

"Mário Soares garante que “quando” o Partido Socialista (PS) vencer as próximas eleições legislativas, fazendo de António Costa primeiro-ministro, “não haverá necessidade de mais greves de comboios ou de quaisquer outros transportes" (21-4-2015)

CP, CP Carga, Metro de Lisboa e STCP são as empresas que já têm greves marcadas para este mês. (2-12-2015)

A previsão do vidente Soares, parece  comprovar-se. Costa não ganhou as eleições e portanto as greves nos transportes estão para durar.

Ou será que António Costa está a fugir ao que prometeu ao PCP, no que toca às reversões das subconcessões e privatizações, e a Inter já está a fazer marcação cerrada?

Agora só falta a Carris e a TAP marcarem uma grevesita, para compor o ramalhete.