No 1º Parlamento Iberoamericano de la Juventud, que decorreu em Zaragosa no passado mês de Setembro, a politóloga Guatemalteca Gloria Álvarez, fez uma intervenção, denunciando os perigos do recente populismo sul americano, mas que começa a dar os seus primeiros passos na Europa - veja-se o caso do Podemos em Espanha, de um Marinho e Pinto ou do MAS, Livre ou mesmo do BE em Portugal (se bem e felizmente que em escalas diferentes) - e que deve merecer a atenção de todos nós, que acreditamos no nosso sistema democrático.
Gloria Àlvarez é directa do principio ao fim da sua intervenção, apontando os perigos do populismo e dos que o promovem: "El populismo de lo primero que se encarga es de desmantelar instituciones poco a poco, a reescribir constituciones para acomodarlas a los antojos de los diferentes líderes corruptos que tenemos en latino américa"
“El mecanismo que los populistas usan es seguir con ese discurso. Tú estás mal porque otros están bien. Nosotros lo que tenemos que rescatar es que todos podemos estar bien. El hecho de que una persona acumule riqueza no le impida a otra acumularla”.
“El populismo ama tanto a los pobres que los multiplica, porque lo que busca es esa multiplicación de miseria para seguir recibiendo un voto a través de cualquier objeto material que en ese momento la gente necesita”
A definição de populismo que transmite, deve merecer a nossa reflexão: "Populismo é um atalho pelo qual jogamos com paixões, ilusões e ideais do povo, para promover o impossível, aproveitando-se da miséria das pessoas, deixando de fora absolutamente toda a razão e a lógica na tomada das decisões. Joga com as necessidades para simplesmente impor uma ditadura."
Uma intervenção a ouvir com atenção.
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