quinta-feira, 19 de maio de 2016

Junta das Avenidas Novas quer respostas sobre estacionamento no Eixo Central



Uma intervenção oportuna e clara, sobre a obra camarária no eixo central. Se existem aspectos positivos que não se podem negar, não podemos esconder que grande partes das virtudes propagandeadas pela Câmara só são conseguidas à custa da supressão de centenas de lugares de estacionamento, com claro prejuízo dos moradores.

Para alguns que parecem andar mais preocupados em criticar a Junta de Freguesia de Avenidas Novas, e terem posições dúbias sobre o assunto, aqui fica a resposta de quem, não deixa de manifestar e tornar pública a sua posição, sobre uma obra que em muito vai prejudicar quem lá vive e quem tem de atravessar de carro aquela zona da cidade.

E não é preciso esperar pelo fim das obras, para se perceber os aspectos negativos que esta intervenção vai trazer para aquela zona da cidade. Basta circular já hoje, por exemplo, pelas Avenidas Miguel Bombarda, João Crisóstomo ou António José de Almeida, para se perceber o quão difícil é passar nessas vias, devido à redução das faixas de rodagem (solução de última hora e que não tens pés nem cabeça), para tentar a toda a força arranjar estacionamento.

A este respeito é bom não nos esquecermos, que já em tempos a Câmara tentou provocar a redução das faixas de rodagem nestas artérias, tendo tido na ocasião forte oposição da população e da Associação de Moradores das Avenidas Novas, recuando na altura nessas intenções.

Por outro lado Daniel Gonçalves, esteve muito bem ao referir que as soluções alternativas de estacionamento no subsolo, que a Câmara tem vindo a apresentar, além de só resolverem uma pequeníssima parte dos lugares que agora desaparecem, têm enormes custos financeiros para os moradores e não podem ser aceites. É preciso não esquecer, que os moradores já pagam um dístico anual à EMEL, para poderem estacionar na sua zona de residência, e que estas soluções de estacionamento em parques subterrâneos, na melhor da hipóteses significam custos mínimos na ordem dos 300,00€ ano por viatura.

Um nota de parabéns ao Presidente da Junta de Avenidas Novas, que esteve muito bem nesta posição na defesa dos interesses dos seus moradores, sem deixar de valorizar aquilo que de positivo o projecto tem.

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