In JN 24-10-1012
Depois de gastar 3,5 milhões de euro em obras de adaptação do edifício, quando inicialmente estavam previstos 500 mil euro, a CML aprovou esta semana, com os votos do PS e do PCP, passar a suportar os custos de manutenção, limpeza, segurança, água, electricidade e ainda "desviar" funcionários do Museu da Cidade (que deve estar de certeza com excesso de funcionários!!!), para ajudarem a Pilar. Já agora só falta pagarem também o telemóvel dela.
Segundo a proposta aprovada pela maioria de esquerda, as razões para esta alteração ao inicialmente previsto, devem-se à morte do fundador, algo que ninguém suporia que pudesse acontecer, à crise que, pelo que parece, afecta apenas a Fundação, pois a Câmara, a cidade e os seus habitantes, vivem desafogadamente e por ter a "tesouraria débil", algo que a maioria, se não mesmo todas, as empresas da cidade desconhecem o que é.
Não seria suposto aquando da sua criação, alguém ter verificado se teria capacidade para se auto-sustentar? Não foi a ideia da sua criação perpetuar a obra do seu fundador, depois da sua morte? Não é a Fundação privada? Então porque razão é Câmara a sustentar na prática a sua existência desde o inicio, quando existem equipamentos culturais da cidade, com enormes dificuldades de funcionamento, como a Casa Fernando Pessoa?
5 comentários:
José Saramago é um escritor muito profícuo, dentre os principais temas de seu livro encontramos
Falar mal da Igreja
Falar mal de Portugal
Falar mal da Igreja
Falar mal da Igreja
Falar mal de Portugal por causa da Igreja
Falar bem de Cuba, mas não por causa da Igreja
Falar mal de Portugal, não necessariamente ou logo em seguida a falar mal da Igreja
Falar mal dos Estados Unidos, mesmo sem Igreja
Falar mal da Igreja
Falar mal da Igreja
Falar mal da Igreja
Falar mal da Igreja
Falar mal de Portugal duas vezes, e falar mal da Igreja uma
Fingir que não fala tão mal da Igreja para rapidamente em seguida deplorar como a Igreja é má
Mas querem comparar a importancia da fundaçao Saramago a outras fundaçoes?
Estamos a falar de uma excelente instituiçao que preservará a memoria e o trabalho dos melhores autores portugueses, o NOSSO unico premio nobel da Literatura!
Tenham juizo!
Pena não haveram mais Saramagos e mais prémios Nobel para encherem os muitos edifícios históricos a cairem de podres. E o comentário do autor sobre pagamento do telemóvel à presidente da fundação é patético. Noutros países europeus um espaço destes, celebrando um prémio Nobel conhecido internacionalmente até seria inteiramente apoiado pelo Estado. E se o premiado tivesse sido o António Lobo Antunes queria ver se os "sociais laranjinhas" escreveriam este tipo de coisas.
Quanto ao comentário de Artur Lavinha, eu junto-me ao Saramago e digo mal da igreja: Quando é que ela passa a pagar impostos?
Meus caros Anónimo e Mário Fernandes,
Não sendo um apreciador do Saramago, não deixo de lhe reconhecer a importância que tem no panorama literário português, quer em Portugal quer no mundo.
A questão não está em saber se o Saramago é de esquerda ou de direita ou se merece ou não ter a sua obra perpetuada por uma fundação ou outra qualquer entidade, e que a meu ver é de inteira justiça.
Se a Câmara entende que deve ter esse papel, então que assuma esse papel e deixe de sustentar uma fundação privada. E esta é que é a questão.
Criar uma fundação, receber de uma câmara municipal um edifício renovado inteiramente de graça e virem agora dizer que não tem dinheiro para se sustentarem é que não pode ser.
Sr. Paulo Lopes (Laranjinha), devo começar por referir que sou de esquerda e me identifico coma obra de Saramago.
Numa época em que as politicas, contra cultura, contra sociais, contra qualidade de vida do povo, são anunciadas de forma avulsa, sem base ou contexto ideologico claro. É quase diáriamente que se sabem novos ataques a Pátria.
É de louvar iniciativas que para além de servir a cultura deste país, que já leva 900 anos, promovem a luta contra a ilíteracia.
É de louvar despesas visam uma melhor sociedade em vez de despesas que visam dar mordomias a classe dominante, à custa do erário publico.
É de louvar haver homens que pensam que a cultura é mais importante que pagar juros agiotas e ilegais duma divída que não para de crescer.
É de louvar haver ainda homens de coragem que cumprem a palavra dada ao povo em época eleitoral e que saem do serviço publico com um Património do qual não tem que se envergonhar ou esconder.
Contrariamente a muitos, passados, servidores publicos, e alguns ainda, que presos na engrenagem da rosa e laranja mecanica são uns vendidos, traídores da Patria, que dentro de supostas "legalidades" enriquecem a conta do sistema "XICOSPERTISSE" vigente nos ultimos 25 anos em Portugal.
Engrenagem de tal complexidade que abrange bastantes, mas que deixa de fora muitos mais.
Espero que esta lhe dê alguns motivos de reflexão.
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