Av Defensores de Chaves (Junto à Casa da Moeda) |
Na reunião descentralizada da CML, que se realizou esta semana, uma munícipe reclamou sobre permanente existência de lixo juntos aos vidrões, nas imediações da zona da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, uma realidade que infelizmente não é exclusiva desta zona da Freguesia das Avenidas Novas, mas que se estende por toda a Freguesia e por toda a cidade, como o PSD tem denunciado: "Se há problema que se tem agravado nos últimos tempos é o problema da acumulação do lixo na cidade de Lisboa".
Em resposta à munícipe, o Senhor Vereador Duarte Cordeiro tentou desculpar a ineficiência da Câmara Municipal de Lisboa, com um período de adaptação às novas competências e à transferência de competências para as Juntas de Freguesias, esquecendo-se que este não é, nem um problema que tenha começado em Março (altura em que algumas competências municipais passaram para as Juntas de Freguesias), nem que esta é uma competência que se manteve na Câmara, não tendo transitado para as Juntas. Este é um problema que se vem agravando há já alguns anos e que atinge agora o seu ponto mais grave.
Mas também é verdade que não é apenas com contratação de mais cantoneiros da limpeza que a Câmara vai resolver estes problemas concretos, de deposição de lixo junto aos ecopontos/vidrões. Exige-se uma actuação mais eficiente e mais rápida dos serviços camarários (evitando que o lixo fique 3 dias!!! espalhado no chão, como ainda recentemente aconteceu na Av. Defensores de Chaves, junto à Casa da Moeda), nomeadamente ao nível da fiscalização, de forma a lidar com a falta de civismo de alguns moradores e comerciantes, que teimam a fazer da via pública, autenticas lixeiras a céu aberto. Algo que não deve ser difícil, uma vez que em alguns locais da Freguesia, como junto ao cruzamento da Av. Duque de Ávila com a Av. Defensores de Chaves, estas situações são recorrentes, para não dizer quase diárias.
Cruzamento da Av. Duque de Ávila com a Av. Defensores de Chaves |
Cruzamento da Av. Conde Valbom com a Av. Miguel Bombarda |
Como dizia recentemente a Filomena Castro, num comentário a um post meu no Facebook, "Um povo que deixa o lixo espalhado pelo chão em vez de o deitar no recipiente próprio,não merece o ar que respira. Mas infelizmente o português reclama, reclama, mas não é minimamente civilizado. Por isso às vezes tem o que merece".
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