Lembram-se da polémica estéril que a esquerda criou em 2010, quando Cavaco Silva não esteve presente no funeral de José Saramago?
Agora quando se trata do funeral de um ex-Presidente da República, em que independentemente da opinião que cada um possa ter sobre Mário Soares, parece-me ser consensual que fez mais pelo país e pela democracia que Saramago (que pouco fez para unir o país, bastando para tal recordar o papel que teve enquanto director do DN entre 1974 e 1975), o Primeiro Ministro entende faltar ao seu funeral, e das esquerdas nem uma palavra se ouve.
A democracia pela qual tanto lutou, antes e depois do 25 de Abril (de que recordo apenas as manifestações/comícios de 19 de junho e de 9 de Novembro de 1975, nas quais tive o enorme prazer de ter estado presente com o meu pai) já viu dias melhores.
Enfim a geringonça no seu melhor, engolindo sapos uns atrás dos outros. Até quando?
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