Se dúvidas houvesse de que o PS coloca os interesses do partido à frente dos interesses do país, ou como António Costa disse, "O que interessa é que o PS ganhe", hoje o líder socialista esclareceu todas as dúvidas, quando ao mesmo tempo que afirma que desconhece o programa da coligação, vem afirmar sem margens para dúvidas que não vai viabilizar o próximo orçamento de estado, se a coligação ganhar as legislativas.
Depois da recusa de ontem ao convite de Pedro Passos Coelho, para após as eleições se sentarem à mesa para discutirem uma reforma da segurança social, estas declarações são de uma enorme irresponsabilidade, para alguém que quer ser primeiro ministro e promete uma alternativa de confiança. Que confiança podem os portugueses esperar de alguém que se recusa desde já a conversar depois das eleições (independente de ganhar o PS ou a coligação, e de Pedro Passos Coelho ter afirmado estar disponível em qualquer das situações), e sem conhecer um futuro Orçamento de Estado, já afirma não estar disponível para o viabilizar, lançando uma ameaça de instabilidade ao país.
Com esta atitude, António Costa, como bom socialista que é, mostra valorizar mais os seus interesses pessoais e politicos, que a estabilidade que o país precisa.
Falta saber se o PS perder as eleições, António Costa se aguenta no dia seguinte à frente do PS e portanto se estará em condições de decidir seja o que for.
Adenda: "Desde a I República que não aparecia um cacique da envergadura do dr. Costa na cena política portuguesa, pronto a meter o país no fundo por vaidade pessoal ou conveniências partidárias. Apareceu anteontem. Pobres de nós". Vasco Pulido Valente, Público 20-9-2015
Adenda: "Desde a I República que não aparecia um cacique da envergadura do dr. Costa na cena política portuguesa, pronto a meter o país no fundo por vaidade pessoal ou conveniências partidárias. Apareceu anteontem. Pobres de nós". Vasco Pulido Valente, Público 20-9-2015
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