Depois das declarações de licenciaturas inexistentes (falsas), a Ministra do Mar brinda-nos agora com um currículo de alguém que se dá ao desplante de afirmar que até se inscreveu numa faculdade mas que, devido à falta de tempo, nunca a frequentou. Só podem estar a gozar!!!
"Em 2005, matriculou-se na Universidade Lusófona de Lisboa que, devido à sua intensa actividade profissional, não chegou a frequentar."
Ninguém leu um disparate destes antes de ser assinado pela Ministra? Não tem a Ministra um Chefe de Gabinete ou Juristas que verifiquem os documentos antes de lhe chegarem às mãos?
Com uma carreira profissional de 30 anos, que revela, de forma muito resumida é verdade, a experiência e as capacidades profissionais do escolhido pela Ministra para seu adjunto, porque razão é que alguém se sujeita ao ridículo de colocar numa nota curricular tal disparate. Ter-se inscrito numa faculdade dá-lhe alguma competência especial? Permitiu-lhe passar à frente de outros eventuais candidatos ao lugar? Não? Então só podemos estar presentes por uma enorme falta de vergonha e de respeito por todos nós.
No meio disto tudo, ficamos sem saber as habilitações literárias do agora adjunto. Apenas uma curiosidade de somenos.
Definitivamente este governo dá-se mal com os currículos.
Caso alguém julgue que isto é uma montagem ou anedota (que não deixa de o ser) fica aqui o link para o Diário da República.
ADENDA: "Andam por aí uns artistas do spin a tentarem fazer, pateticamente, uma analogia entre os casos das licenciaturas falsas deste Governo e o que aconteceu com Miguel Relvas. A ideia, infantil, é tentar atenuar a culpa de uns com a do outro e embrulhar tudo no mesmo.
Sejamos claros: (i) não há qualquer similitude entre as situações; (ii) as atitudes dos dois Governos são completamente diferente; (iii) o problema não é esse - e tudo isto não passa de um exercício de comunicação da Geringonça para esconder a verdadeira questão política.
(i) Relvas não alegou ter uma licenciatura sem ter obtido o título universitário. Fê-lo de acordo com as regras que a própria universidade aplicou e declarou-se licenciado com um diploma na mão (exactamente o mesmo que fez Sócrates). Os dois boys socialistas conhecidos numa semana (até agora!) declaram TRÊS licenciaturas e não tinham nenhuma de acordo com as Universidades. Mentiram, portanto;
(ii) O Governo PSD/CDS investigou oficialmente o caso Relvas. Concluiu que a lei não tinha sido bem aplicada PELA UNIVERSIDADE e anulou administrativamente a licenciatura (o que só não aconteceu com Sócrates, por já ter prescrito, pois as investigações também provaram irregularidades, por a Lei não ter sido aplicada correctamente). O Governo da Geringonça fez o contrário: negou, tentou esconder, mentiu, desvalorizou e agora faz spin;
(iii) O que está em causa é a distinção de atitude dos dois Governos, apesar das diferenças de gravidade dos casos. O que está em causa é que um Sec de Estado foi corrido quando informou o ministro da mentira descabelada de um boy. O que está em causa é que, a serem verdadeiras as alegações do ex-Sec de Estado, tudo indica que o ministro sabia de tudo, foi conivente e mentiu. O que está em causa é que um ministro fraquíssimo, que só se manteve no cargo até agora por se vergar à Fenprof, pode estar perto do insustentável mesmo com o apoio do dr. Nogueira. O que está em causa é que estes casos revelam a verdadeira face de quem nos (des)governa e de como estão dispostos a tudo só para se manterem no poder".
Carlos Abreu Amorim
ADENDA: "Andam por aí uns artistas do spin a tentarem fazer, pateticamente, uma analogia entre os casos das licenciaturas falsas deste Governo e o que aconteceu com Miguel Relvas. A ideia, infantil, é tentar atenuar a culpa de uns com a do outro e embrulhar tudo no mesmo.
Sejamos claros: (i) não há qualquer similitude entre as situações; (ii) as atitudes dos dois Governos são completamente diferente; (iii) o problema não é esse - e tudo isto não passa de um exercício de comunicação da Geringonça para esconder a verdadeira questão política.
(i) Relvas não alegou ter uma licenciatura sem ter obtido o título universitário. Fê-lo de acordo com as regras que a própria universidade aplicou e declarou-se licenciado com um diploma na mão (exactamente o mesmo que fez Sócrates). Os dois boys socialistas conhecidos numa semana (até agora!) declaram TRÊS licenciaturas e não tinham nenhuma de acordo com as Universidades. Mentiram, portanto;
(ii) O Governo PSD/CDS investigou oficialmente o caso Relvas. Concluiu que a lei não tinha sido bem aplicada PELA UNIVERSIDADE e anulou administrativamente a licenciatura (o que só não aconteceu com Sócrates, por já ter prescrito, pois as investigações também provaram irregularidades, por a Lei não ter sido aplicada correctamente). O Governo da Geringonça fez o contrário: negou, tentou esconder, mentiu, desvalorizou e agora faz spin;
(iii) O que está em causa é a distinção de atitude dos dois Governos, apesar das diferenças de gravidade dos casos. O que está em causa é que um Sec de Estado foi corrido quando informou o ministro da mentira descabelada de um boy. O que está em causa é que, a serem verdadeiras as alegações do ex-Sec de Estado, tudo indica que o ministro sabia de tudo, foi conivente e mentiu. O que está em causa é que um ministro fraquíssimo, que só se manteve no cargo até agora por se vergar à Fenprof, pode estar perto do insustentável mesmo com o apoio do dr. Nogueira. O que está em causa é que estes casos revelam a verdadeira face de quem nos (des)governa e de como estão dispostos a tudo só para se manterem no poder".
Carlos Abreu Amorim
Sem comentários:
Enviar um comentário