Enquanto alguns se limitam a repetir o que o governo lhes mete na cabeça, há outros que se deram ao trabalho de ir ao fundo do baú, pesquisar e desmontar as balelas do Mário Centeno. Porque razão queria o governo mudar a metodologia de apresentação dos dados da proposta de orçamento para 2017, quando ainda no ano passado os aparesentou como dedes sempre todos os governos o fizeram? Só poderia ser, como já sabemos, para esconder algumas verdades incómodas. Seria para rir não fosse o nosso dinheiro a estar em causa.
"Dei-me ao trabalho de ir ao arquivo dos Orçamentos do Estado dos últimos 20 anos. E todos os ministros das Finanças - todos, sem excepção, do PS, do PSD ou do CDS - utilizaram a boa regra de comparar o orçamento do ano seguinte com a estimativa de execução do ano em curso. Aqui estão exemplos de anos aleatórios e ministérios aleatórios. Mas vão lá ver (www.dgo.pt) os outros. Andaram todos então a misturar "alhos com bugalhos" e nunca ninguém tinha reparado: FMI, CE, BCE, BdP, Parlamento, UTAO, CFP, INE, Eurostat, jornalistas... todos enganados durante tantos anos. Até este governo se enganou e apresentou o OE2016 com essa metodologia. Até, há poucas semanas, ter descoberto a luz" - por Paulo Ferreira in Facebook
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