I on-lne 1-11-2016 |
Apesar da presença da Troika (na altura recentemente chegada ao país), de um défice em 2010 superior a 11% (herança de José Sócrates), dos cortes nos vencimentos dos funcionários públicos (e por consequência menor despesa), Pedro Passos Coelho conseguiu gastar em 2012 na educação mais do que António Costa prevê gastar em 2017.
Se considerarmos que, fruto da reposição das 35 horas, do aumento do subsídio de alimentação, da contratação de mais 5.000 professores e da alteração às regras no pagamento das compensações pagas aos professores contratados pela não renovação dos contractos anuais e temporários, seria previsível que os custos com pessoal aumentassem no orçamento para 2017. Mas não. Ao contrário do que seria lógico, vão baixar 281 milhões de euros. Sem dúvida que Tiago Brandão Rodrigues vai ter que fazer uma enorme ginástica orçamental, para conseguir chegar ao final do ano sem problemas.
E quanto à fraca desculpa de Mário Centeno, de que a oposição está a comparar dados que não são comparáveis (de despesa realizada - ou estimada - com dados de orçamentos), ela cai por terra quando se verifica que em 2012, 2013 e 2014 se gastou realmente mais com a educação, do que o actual governo estima gastar em 2016.
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