"Diariamente, centenas de pessoas fazem travessias fora das passadeiras. Quem cumpre as normas pode levar cinco minutos à espera nos semáforos.
(...) Em nenhum outro local de Lisboa automóveis e peões convivem de forma tão violenta.
(...) Entre 2004 e 2011 houve 230 acidentes no Saldanha, dos quais 35 foram atropelamentos".
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Referido neste artigo da revista Sábado, o estudo da socióloga Hélène Frétigné - A Praça Adida, estudo de fluxos pedonais na praça do Duque de Saldanha, apresenta algumas razões para o caos referido no artigo, além de nos dar na sua primeira parte uma história da evolução da praça desde o final do sec XIX até quase aos nossos dias.
No estudo é afirmado que "apesar do grande fluxo pedonal gerado na praça – relativamente ao qual não é preciso dar grandes justificações – nada foi (nem está a ser) feito para melhorar as condições de circulação dos peões para aumentar as suas possibilidades da fruição, para fazer deste espaço tão frequentado um espaço de convívio, uma praça pública.
Surge então uma pergunta: será que são os centros comerciais que constituem a praça pública em lugar da Praça propriamente dita? É o que nos dá a entender o arquitecto Diogo Lino Pimentel, quando lhe é formulada a questão da má gestão da Praça no que diz respeito ao pouco interesse por parte da Câmara Municipal para dar resposta a essa necessidade de praça pública no Saldanha."
Um desafio para a próxima Vereação Municipal de Lisboa e para os futuros autarcas das Novas Freguesias das Avenidas Novas e de Arroios.
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