«Com a pré-bancarrota de 2011, o SNS sofreu a maior ameaça de toda a sua história. É preciso termos consciência deste facto indiscutível (...) Recebemos dos portugueses a responsabilidade de salvar o SNS e de o transmitir mais forte, mais eficiente e mais transparente às gerações seguintes. Foi o que fizemos. É o que continuaremos a fazer» (intervenção do 1º Ministro nas comemorações dos 35 anos do SNS)
O défice global do sistema de saúde público, agrupando os hospitais EPE e o SNS, ascendia a mais de 830 milhões de euros em 2010, mas em 2013 «esse défice global estava reduzido a 150 milhões de euros e o défice do SNS já tinha desaparecido», e «para este ano, contamos com um equilíbrio financeiro global, estancando-se a acumulação de novos pagamentos em atraso».
Hoje «perto de 5,6 milhões de portugueses estão isentos de taxas moderadoras, o que representa um acréscimo de 1,2 milhões face a Dezembro de 2011».
«Por vezes existe a ideia errada de que a introdução de reformas indica uma ruptura com a instituição e com a sua vocação. Mas é exatamente o contrário» Estes números provam, que ao contrário do que a esquerda quer fazer crer, este governo, desde o ínicio do mandato, tem tido a defesa do SNS como uma das suas prioridades, o que não significa que não se preocupe com a sua sustentabilidade, com uma melhor racionalização de meios, de que o acordo conseguido com as estruturas representativas dos médicos é um exemplo, e uma redução dos custos que «foi feita de forma assimétrica, com ênfase nos agentes com mais poder e que conservavam maiores margens de lucro».
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