sábado, 11 de outubro de 2014

É preciso de uma vez por todas responsabilizar na administração pública quem erra

Há uns dias partilhei no meu facebook, um post de Pinho Cardão, publicado no blog  4R - Quarta República, em que tendo como base o eterno problema da colocação de professores e acrescento eu o do Citius na Justiça, o autor afirma que:

"Nuno Crato foi responsável pela centralização do concurso, (...), e foi responsável pela definição e valoração dos requesitos que estabeleciam a ordem da classificação dos candidatos. Mas a tradução informática de tais requesitos por certo que não lhe pertenceu, mas sim aos técnicos e burocratas do Ministério. Não era obviamente função do Ministro operacionalizar a decisão política
Pois, nesta guerra política ao Ministro, ninguém ainda atribuiu um mínimo de culpa que fosse aos responsáveis directos pela asneira, incompetentes na tarefa que lhes era pedida e tinham a obrigação de cumprir com zelo e rigor. 
Claro que há dezenas de anos que se repetem erros técnicos e burocráticos de natureza semelhante, qualquer que seja a etiologia dos ministros, sejam do PS ou do PSD e os fizeram tombar. Os burocratas, aliados aos sindicatos dos professores, sabem bem que eles ficam e são os donos, mesmo se no caminho vão trucidando os desgraçados ministros que lhes caem pela frente".

E esta é uma verdade que desde sempre se tentou esconder e ninguém nunca quis assumir, pois é mais fácil pedir a cabeça de um Ministro, que acusar funcionários públicos (que não dá votos e enfurece os sindicatos, para os quais os trabalhadores nunca têm culpa de nada), levantar processos de inquérito e disciplinares, se for caso disso, sancionando os verdadeiros culpados por erros, que naquilo que no presente interessa principalmente, estão a privar de aulas alguns milhares de alunos e a impedir um acesso célere a vários processos judiciais.




É preciso de uma vez por todas, responsabilizar na administração pública, como acontece na iniciativa privada, quem erra, gostem os sindicatos em geral e o Sr. Mário Nogueira em particular, ou não!

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