Na próxima quinta feira realiza-se o referendo sobre a permanencia ou não do Reino Unido na União Europeia.
Este referendo é tão importante para o futuro do Reino Unido, como para a Europa e por consequencia para nós. Não é apenas a permanencia do RU que está em causa na quinta feira é o próprio futuro de Europa (pelo menos como a conhecemos hoje) que está em jogo.
O meu amigo José Mauel Amaral Lopes, publicou no passado dia 11 no facebook, um pequeno texto, no qual me revejo totalmente e que de forma consisa alerta para os perigos que a Europa atravessa e para a urgência, sim urgncia, com que os líderes Europeus, não os que pretendem a sua desagregação, mas os que continuam a achar que a União Europeia idealizada por Jean Monet e que ao longo destes mais de 60 anos os Europeus ajudaram a desenvolver, continua a ser um projecto válido, repensarem a sua forma de actuar face às novas realidades, e perigos, que um pouco por toda a Europa vão ganahando força:
"As sondagens referentes ao referendo (BREXIT) estão a deixar muitos preocupados. Eu acho que deveriam preocupar-se, a sério! Nao por causa dos resultados do referendo, o medo das consequências vai levar as pessoas a votar com pragmatismo, ponderando as consequências negativas da saída da UE para o RU. E, no final, os políticos europeus irão respirar de alívio. Não deviam! Deviam ter consciência que o que levará os britânicos a ficar não será a confiança, a esperança no futuro da UE, nem a convicção que a UE é um projecto "desejado". Ficarão por "necessidade". É nisto que o projecto UE se está a transformar, numa "inevitabiliadde", num " mal menor", pelo menos, por enquanto. Bastariam os resultados nas eleições presidenciais na Áustria, a subida da FN em França, os resultados do Syriza na Grécia, etc., para "levar" os políticos da UE a pensar em mudar de rumo, ou melhor, em voltar ao rumo!"
É o futuro de toda a Europa, mas provavelmente também do Reino Unido (será que com uma vitória dos que pretendem uma saída de EU, não se voltará a colocar a questão da saída da Escócia do Reino Unido, dando origem e força a outros movimentos independentistas na Europa), que estão em causa com a posição dos que querem a saída do RU da EU, que mais não fazem do que jogar à roleta russa, com o futuro de todos nós.
Porque muito mais que uma "guerra" entre direita e esquerda, este é um tema transversal a toda a classe politica responável, estas duas intrevenções a favor da permanencia do RU na EU, feitas por dois ex primeiros ministros, um do partido conservador outro do partido trabalhistas, deviam fazer pensar aqueles que continuam a apostar que a desagregação da Europa é o futuro.
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