Ou seja, todos os trabalhadores sejam ou não sindicalizados, mas que beneficiem de contrato colectivo de trabalho negociado pela central sindical, seriam obrigados a pagar uma taxa.
A isto Carlos Silva apelida de consenso. A mim parece-me mais extorsão.
E se o sindicato for da Inter? Seria engraçado obrigarem-me a pagar a um sindicato da Inter, que anda normalmente mais preocupado em "jornadas de luta" e manifestações contra governos, mesmo quando estes são da sua cor e até lhes fazem as vontades mais incriveis, como ainda recentemente podemos ver, com o escandaloso acordo com o sindicato dos estivadores.
Se não têm sócios suficientes para, com as suas quotas, sustentarem o funcionamento dos sindicatos, que tal começarem a pensar em mudarem as prioridades e virarem-se realmente para os trabalhadores e oferecerem-lhes serviços e benefícios que os façam ver de maneira diferente a importância que os sindicatos podem realmente ter e que verdadeiramente não têm tido nos últimos largos anos em Portugal.
A este respeito veja-se a taxa de sindicalização superior a 60% no sector bancário e de seguros e tire-se as devidas ilações. No entanto este é um sector que tem um peso relativamente pequeno no que respeita ao número de trabalhadores (cerca de 3,5%).
Os sectores com maior peso de trabalhadores - Industrias transformadoras, Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos e construção, as taxas de sindicalização variam entre os 11% e os 4%. No seu conjunto estes 3 sectores representam um pouco mais de 50% dos trabalhadores. Com taxas de sindicalização destas nenhum sindicato pode obrigar os restantes 90% ou mais dos trabalhadores a contribuir para uma organização da qual não querem fazer parte.
Haverá de certeza outras formas de financiamento, além da criação de mais um "imposto" sobre os rendimentos dos trabalhadores.
Se não têm sócios suficientes para, com as suas quotas, sustentarem o funcionamento dos sindicatos, que tal começarem a pensar em mudarem as prioridades e virarem-se realmente para os trabalhadores e oferecerem-lhes serviços e benefícios que os façam ver de maneira diferente a importância que os sindicatos podem realmente ter e que verdadeiramente não têm tido nos últimos largos anos em Portugal.
A este respeito veja-se a taxa de sindicalização superior a 60% no sector bancário e de seguros e tire-se as devidas ilações. No entanto este é um sector que tem um peso relativamente pequeno no que respeita ao número de trabalhadores (cerca de 3,5%).
Os sectores com maior peso de trabalhadores - Industrias transformadoras, Comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos e construção, as taxas de sindicalização variam entre os 11% e os 4%. No seu conjunto estes 3 sectores representam um pouco mais de 50% dos trabalhadores. Com taxas de sindicalização destas nenhum sindicato pode obrigar os restantes 90% ou mais dos trabalhadores a contribuir para uma organização da qual não querem fazer parte.
Haverá de certeza outras formas de financiamento, além da criação de mais um "imposto" sobre os rendimentos dos trabalhadores.
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