Há 5 anos dizam que não eram descartáveis. E agora já são?(in esquerda.net 21-12-2011) |
Ensino do português em França é oportunidade para os professores
“Isto é obviamente muito importante para a difusão da nossa língua. É também uma oportunidade de trabalho para muitos professores de português que, por via das alterações demográficas, hoje não têm trabalho em Portugal e que podem encontrar aqui" António Costa, Paris, 12-6-2016
Lembram-se do alarido que a esquerda fez, quando em Dezembro de 2011, Passos Coelho sugeriu o mesmo, em entrevista ao CM.
Onde é que estão agora as esganiçadas e os geringonços? Não se sentem indignados? Virá agora o BE afirmar que António Costa "tem uma mensagem tão direta quanto brutal a todos os portugueses: o último a sair que apague a luz" e perguntar ao primeiro ministro "quem será o próximo conjunto de portugueses a quem o Governo apontará a porta da rua"
E o camarada Mário Nogueira e o Grupo de Protesto dos Professores Contratados e Desempregados vão desafiar António Costa a emigrar e lançar uma declaração de repúdio às suas afirmações?
Ou será que agora como é o geringonço mor a empurrar os professores para a emigração, já está tudo bem e até ajuda de forma positiva a baixar o desemprego? Ou será que só é criticável quem sugere a emigração para os PALOP?
Afinal o que é que mudou em cinco anos, para esta mudança radical no discurso da esquerda? A causa. Há cinco anos a culpa do desemprego dos professores era do Passos Coelho, agora é da demografia.
Como noutras matérias, esta gente tem dois discursos sobre o mesmo problema. Enfim, já nada nos surpreende neste governo e na geringonça que o apoia.
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