Com início hoje e a decorrer até ao dia 15 de Agosto, a Av. Duque de Ávila vai ser palco da “Snoopy Parade Lisboa”,uma instalação de arte urbana, de 20 estátuas com 2,60 mt. de altura, da famosa personagem de banda desenhada Snoopy, recriadas por vários artistas plásticos, pintores e outros autores de inspirado talento artístico.
Esta exposição tem como objectivo a recolha de fundos para a UNICEF e o programa Escolas para África (www.schoolsforafrica.com), que será feita através de um leilão das estátuas em Outubro. Saiba mais sobre esta iniciativa no site da UNICEF.
Foi também noticiado esta semana a venda de fruta fresca, em sacos individuais com a porção certa para o dia, ou em copos de fruta já lavada e cortada, numa iniciativa de uma empresa privada, envolvendo também a CML e a EDP e em que a Av. Duque de Ávila foi uma das artérias de Lisboa escolhida.
Estas são iniciativas que se espera ajudem a trazer pessoas à Av. Duque de Ávila, que animem não só esta artéria, mas principalmente que possam dar uma ajuda aos comerciantes locais, que continuam a ser esquecidos pela Câmara Municipal de Lisboa, ao não verem ser-lhes atribuído nenhum tipo de compensação, pelos enormes prejuízos sofridos durante os infindáveis anos em que decorreram as obras do Metropolitano.
Outra questão que se desconhece é se esses mesmos comerciantes e as Juntas de Freguesia, foram ouvidos ou até envolvidos nestas iniciativas, ou se mais uma vez foram deixados no esquecimento por parte da CML. E é bom não esquecer, que a iniciativa de venda de fruta, pode vir a fazer concorrência a alguns comerciantes, agravando ainda mais a situação destes.
É importante o desenvolver de iniciativas nesta importante artéria de Lisboa, mas isso tem que ser feito obrigatoriamente com o envolvimento dos comerciantes e Juntas de Freguesia, no sentido de não deixar morrer ainda mais o comércio local.
1 comentário:
Amigo Paulo, duvido muito que o Comércio Local e/ou as Juntas de Freguesia "vizinhas" à Avenida tenham sido ouvidos.
Que a iniciativa tem muito de louvável, penso que ambos estamos de acordo, mas - há sempre um mas - convém não esquecer quem é directamente visado pela mesma: os comerciantes da zona. Sem eles, sem lhes dar conhecimento, o "tiro pode sair pela culatra", o que é de lamentar, mais uma vez!
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