Contra tudo e contra todos, Miguel Albuquerque e o PSD, venceram hoje as eleições na Madeira com maioria absoluta, sendo a força mais votada em todos os 11 concelhos, elegendo 24 deputados.
Estes resultados são uma pesadíssima derrota para o PS, que se apresentou coligado com mais 3 partidos, que em 2011 tinham obtido quase 22,5% dos votos, e hoje nem conseguem atingir o resultado que o PS obteve sozinho nessas eleições (11,5%), ficando-se pelos 11,4%, não conseguindo evitar nem mais uma maioria absoluta do PSD (11ª consecutiva), nem sequer passar a 2ª força na região, ficando-se mais uma vez atrás do CDS. Em número de deputados a coligação socialista fica-se pelos 6 deputados, perdendo 5 relativamente a 2011. Uma derrota em toda a linha!
E esta derrota dos socialistas é tão ou mais pesada se tivermos em conta os resultados das últimas eleições autárquicas na Madeira em 2013, onde o PSD apenas ganhou em 4 dos 11 concelhos e que leva a que contrariamente ao que seria natural, António Costa não aparecesse a comentar os resultados, tendo enviado um elemento de 3ª linha do PS - Porfirio Silva, para dar a cara por esta derrota.
Só falta agora os syrizicos virem afirmar que estas eleições não foram uma vitória da democracia, nem um acto de soberania popular, apenas porque os Madeirenses não se deixaram influenciar e souberam escolher muito bem o que querem para a Madeira.
Não se podendo fazer extrapolações ou leituras destes resultados regionais a nível nacional, os mesmos são um sinal claro de que os eleitores sabem muito bem o que querem e o que não querem, reconhecendo de forma clara quem são os que tiraram Portugal da quase bancarrota, em que os socialistas deixaram o país em 2011, apesar dos sacrifícios que lhes foram e são exigidos. Estes resultados devem merecer uma profunda reflexão a todos os partidos a nível nacional.
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