António Costa tem um sério problema em falar verdade.
Depois de em 20 de Julho de 1982, em conferência de imprensa na CML, ter afirmado que a partir dessa data os "terrenos do aeroporto são propriedade do estado, que, em contrapartida, assume o pagamento da dívida de médio e longo prazo do município, no valor de 286 milhões de euros", agora quer convencer os portugueses em geral e os lisboetas em particular, que é um génio da gestão autárquica, quando afirma que "Eu reduzi a dívida que herdei em 40%, o senhor primeiro-ministro aumentou em 18% a dívida que herdou (...) esta é a diferença de quem gere bem e de quem gere mal"
António Costa só se esqueceu de referir que para que tal proeza tenha sido possível o "Estado assumiu 43% da dívida da Câmara de Lisboa".
Sim é verdade, quem contribuiu para a redução da brutal divida da CML, foi o Governo de Pedro Passos Coelho, não tendo António Costa mexido uma palha para tal redução!
Para aqueles que têm memória curta, a história explica-se de forma simples.
O estado pagou à CML em 1982, 286 milhões de euros, (relativos maioritariamente aos terrenos do aeroporto, mas também à Parque Expo, entre outros assuntos), com a condição do valor se destinar ao abate da dívida (assumindo o estado na prática 43% da divida da Câmara). Desta forma o governo encerrou a questão da expropriação dos terrenos do Aeroporto de Lisboa, feita em 1942 por Duarte Pacheco na dupla qualidade de Ministro das Obras Públicas e Presidente da CML e que começou com o processo judicial movido em 1989, pelo então Presidente da CML, Kruz Abecassis, sobre a titularidade dos terrenos do aeroporto.
A mais esta tirada de quem quer ser primeiro ministro, mas continua sem apresentar propostas ao país e a enganar os portugueses, omitindo a verdade, chama-se desonestidade politica, arma de arremesso e baixa politica,
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