A 24 de Julho de 2011, chamei aqui a atenção para o estado em que se encontrava o quarteirão da Av. Defensores de Chaves entre as Avenidas João Crisóstomo e Duque de Ávila.
No dia seguinte, um deputado da Assembleia Municipal de Lisboa, através de requerimento dirigido à Senhora Presidente desse mesmo órgão, solicitava à Câmara os seguintes esclarecimentos:
a) Para quando se previa a requalificação desse quarteirão da Av. Defensores de Chaves;
b) Se a intervenção seria da responsabilidade do Metropolitano de Lisboa ou da Câmara Municipal de Lisboa.
Esse mesmo requerimento foi enviado ao Senhor Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, através de oficio de 29 de Julho, pela Senhora Presidente da Assembleia Municipal, onde se solicitava "que, com a brevidade possível providencie a informação requerida"
A resposta da Câmara Municipal é enviada à Assembleia Municipal pelo Senhor Vice-Presidente da Câmara Municipal de Lisboa através de oficio datado de 18 de Novembro.
Nesse oficio é reconhecido que por causa das obras do Metropolitano, o referido quarteirão "ficou com o piso muito degradado" e a DMAU estava a concluir um "Projecto de Requalificação da Avenida Defensores de Chaves, com alterações de geometria significativas nos encabeçamentos dos separadores centrais junto aos cruzamentos....".
Era ainda referido que "após a entrega do projecto referido, a DMPO elaborará o Projecto de Execução (...) para abertura de Concurso Público" e que tinha sido solicitado "à DMAU a conclusão do respectivo projecto, com a maior brevidade possível".
Em nada nesta informação é dito ou sugerido, que as placas centrais da Av. Defensores de Chaves, serão transformadas em zona pedonal e em ciclovia, eliminando por completo o estacionamento nas mesmas, como afirmou o Sr. Vereador Nunes da Silva hoje em declarações ao Público. Ou seja existe aqui uma clara diferença de ideia sobre o que se pretende para a Av. Defensores de Chaves. Será que além do projecto desenvolvido pela DMAU, os serviços na dependência do Sr. Vereador Nunes da Silva têm outro projecto?
Já sobre a questão colocada de quem seria a responsabilidade da intervenção, ou seja, quem pagaria a referida intervenção, nem uma resposta! Ou seja, assume-se que o prejuízo foi provocado pelo Metropolitano, mas nada se diz sobre quem pagará a recuperação.
É bom que a CML fale a uma só voz e que a informação prestada aos autarcas e aos munícipes seja, sobre cada assunto, apenas uma. Os moradores e comerciantes desta zona estão fartos de obras e apenas querem ver a "sua rua" devidamente arranjada e como era antes.
Estamos todos a ficar fartos das "brincadeiras" e "mal entendidos" da CML e principalmente do Senhor Vereador Nunes da Silva. Está na hora de este assunto ser levado a reunião de Câmara e que o Senhor Presidente da Câmara ponha definitivamente um ponto final, nos devaneios do Senhor Vereador Nunes da Silva, nas Avenidas Novas.
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