domingo, 22 de abril de 2012

"A solução não é tirar os carros da cidade, mas sim procurar alternativas para a mobilidade"

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Com a aproximação de mais um aniversário da inauguração do Túnel do Marquês, as vozes críticas que então se ouviram, começam a desaparecer ou a desvanecerem-se, tal é a importância indiscutível do túnel para a cidade de Lisboa.

Em declarações, hoje divulgadas pelo Sol, o Presidente do ACP, Carlos Barbosa afirma que "Foi uma obra importantíssima para Lisboa, que passou a ter um escape para entrada e saída", e que o presidente e o vice-presidente da câmara, António Costa e Manuel Salgado "odeiam carros". No entanto, "a solução não é tirar os carros da cidade, mas sim procurar alternativas para a mobilidade".

Esta afirmação é, não só, válida para o Túnel do Marquês, mas para todas as zonas da cidade, onde a Câmara Municipal de Lisboa e em particular o Vereador Nunes da Silva, teimam em afrontar os moradores, retirando-lhes a possibilidade de usufruírem como até agora das suas viaturas.

Não é retirando centenas de lugares de estacionamento, como é o caso da actual ideia para Av. Defensores de Chaves, criando em alternativa parques de estacionamento pagos, por vezes a larguíssimas centenas de metros das suas residências e com custos que se desconhecem, mas que ascenderão de certeza a largas centenas, ou mesmo até milhares de euros anuais, que a CML pode querer resolver os problemas de mobilidade e ambientais da Cidade. Quando compraram as suas casas ou instalaram os seus negócios, os moradores e comerciantes, fizeram-no sabendo das condições de estacionamento e circulação existentes. Não pode agora a Câmara, com atitudes meramente propagandísticas, que só visam prejudicar quem cá está há muito tempo, alterar essas condições.

Será justo obrigar estes moradores e comerciantes a pagarem ainda mais para estacionarem as suas viaturas, do que aquilo que já hoje pagam à EMEL?

Os moradores das Avenidas Novas não podem ser impedidos de usarem e estacionarem as suas viaturas, como até agora o fizeram, apenas porque um iluminado se lembrou de repente, que para apresentar obra e beneficiar alguns, que nem vivem nesta zona da cidade, pode prejudicar aqueles que aqui vivem e trabalham há várias dezenas de anos.

É importante que os autarcas daquela que é a principal Freguesia afectada por estas ideias, ouçam a população e tomem uma posição clara sobre esta matéria, que reflicta a posição da maioria daqueles que aqui vivem e trabalham e que são aqueles que ajudam a dar vida e a manterem vivas as Avenidas Novas.
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2 comentários:

Paula Calisto disse...

Mas quais Paulo? Se ele teima na ciclovia e está-se nas tintas para o repavimento e os buracos das artérias. Vai ver como vamos gramar o Pq de Estacionamento pq dever haver contrapartidas "intressantes" que ainda não alcancámos mas lá chegaremos...
Não percebi nada disso da demissão do Vereador Nunes da Silva. Ninguém da Associação vai pedir a demissão do Sr.Silva? Passaria a mártir, coitadinho, e nós os reaccionários. A seu tempo há-de ter o caminho traçado (se é que o não tem já) mas não são decisões nossas e não nos vamos meter na boca do lobo.

Paula Calisto disse...

As mania das ciclovias deve ter uma contrpartida qq que ainda não atingimos. A seu tempo ela chegará. Ciclovia + parque de estacionamento. Repavimentação e tapar buracos das rodovias, para quê?...
Mas ninguém da Associação pediu a demissão do Vereador? Espero. Isso virava-se contra nós e ele coitadinho passaria a ser um mártir incompreendido e perseguido.
A seu tempo sairá e não somos nós que o pomos fora....