Apesar de ter sido realizada a 30 de Outubro do ano passado, mantém toda a actualidade, mais ainda quando o Tó Zé Seguro, vem agora colocar como condição para participar na discussão sobre a reforma do estado, a “retirada de imediato do memorando o compromisso do corte de quatro mil milhões”. Até aqui não participavam na discussão. Agora que vêm que estão a ficar isolados nesta sua posição de auto exclusão, que ninguém entende, já colocam condições.
Como disse o Primeiro Ministro ontem ao Tó Zé, temos que ser sérios nesta discussão “se não quer ir à comissão de debate da reforma do Estado não vá, mas não queira utilizar pretextos para fugir ao debate. Se quer, diga que quer, e vá lá, integre a comissão.”
“Depois de termos iniciado uma caminhada com um défice perto dos 9%, de chegar este ano a 5%, no próximo ano a 4,5%, e a seguir a 2,5%, e de isto ter sido alcançado com uma fortíssima redução da despesa pública em 13 mil milhões de euros e da redução do défice estrutural primário em 6% em 2 anos, o que são valores recorde na nossa Democracia, temos que fazer escolhas”
A verdade é que “todos querem a redução da despesa, todos falam da redefinição das funções do estado, mas na hora da verdade, todos os pretextos servem, ora a constituição, ora se a carta chegou ou se não chegou, se estava previamente discutido...”
“Nós queremos reduzir o peso do estado na economia”. Será que os outros também querem? Ou querem manter as mordomias, numa perspectiva de se voltarem ao poder, continuarem a esbanjar.
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