Como é afirmado na petição, esta iniciativa partiu da necessidade dos "moradores, comerciantes e amigos das Avenidas Novas, serem ouvidos previamente sobre a venda dos terrenos da antiga Feira Popular em Entrecampos, de serem estabelecidas e de se conhecerem as regras que quem comprar os terrenos terá que cumprir. Queremos saber com transparência e com antecedência o que se poderá ali construir e que contrapartidas para a cidade e a população haverá da parte de quem comprar os terrenos".
Com esta petição é minha intenção, bem como das 2 Associações de Moradores que a promoveram, dar um forte contributo para que este processo, que parece encontrar-se envolvido num manto de secretismo, se transforme num processo de debate público, aberto e transparente.
Apesar de nas regras da Assembleia Municipal de Lisboa, as petições apresentadas por organizações de moradores não necessitarem de serem subscritas por um minimo de 250 cidadãos, e apesar do pouquíssimo tempo a que nos propusemos para levar a efeito esta petição (menos de 2 semanas), não quisemos deixar de a apresentar apoiada por um número de cidadãos que, por um lado lhe desse um claro apoio popular e por outro respeitasse o exigido aos restantes cidadãos que, individualmente ou em grupo, pretendem apresentar petições à AML.
Assim, a petição foi entregue com o apoio de mais de 340 cidadãos, aos quais desde já, e na impossibilidade de o fazer individualmente junto de todos, agradeço o apoio que nos deram e tornaram possível que em tão pouco tempo fosse possível termos entregue hoje a petição.
Uma palavra final para a Associação de Moradores da Praça de Entrecampos e para o Manuel Nina, que desde o primeiro momento se associaram a esta petição, para a qual deram uma decisiva e importante contribuição, naquela que foi a primeira iniciativa conjunta das duas Associações de Moradores (que recebeu também o apoio da Comissão de Moradores do Alto do Parque).
Na sequência do sucesso desta primeira iniciativa conjunta, entre organizações de moradores da Freguesia de Avenidas Novas, espero que brevemente esta colaboração se possa estender às restantes organizações de moradores da freguesia (e porque não a outras entidades), no sentido da defesa dos interesses dos moradores, da freguesia e da cidade de Lisboa.