Subscrevi esta semana um apelo do Forum Cidadania Lx, aos Senhores Vereadores, da Câmara Municipal de Lisboa, Manuel Salgado e Caslos Castro, no sentido de urgentemente intervirem para se proceder à reposição do estacionamento automóvel longitudinal nos passeios Norte da Av. António José de Almeida e da Av. Miguel Bombarda (troço Av. República - Av. Cinco de Outubro) corrigindo assim a transformação recente do mesmo em estacionamento em espinha.
Mas também em vários quarteirões da Avenida João Crisóstomo, a CML veio permitir o estacionamento no lado esquerdo de vários quarteirões, onde tal foi desde sempre proibido, e dessa forma reduzir uma faixa de rodagem. No quarteirão entre a Av. Defensores de Chaves e a Rua D. Filipa de Vilhena, do lado direito alterou o estacionamento de longitudinal para perpendicular, reduzindo também dessa forma uma faixa de rodagem.
Estas alterações absurdas, pelos constrangimentos de trânsito que acarretam, foram as soluções mirabolantes que a CML arranjou, para tentar compensar as centenas de lugares de estacionamento que roubou no eixo central. Mas não só não consegue fazer essa compensação por completo, como estas soluções têm vindo a piorar a circulação automóvel, em quarteirões onde anteriormente já havia frequentemente dificuldades e que esta semana, com o fim das férias para muitas pessoas, têm gerado engarrafamentos monstruosos. Prova desta situação, era o engarrafamento que nesta sexta-feira, se estendia da Av. Defensores de Chaves até ao Instituto Nacional de Estatística. Imagine-se o que irá suceder a partir da próxima semana, com o início das aulas ou quando começar a chover. Vai ser o caos.
A CML parece desconhecer que estes dois eixos - Av. João Crisóstomo num sentido e Av. Miguel Bombarda e António José de Almeida no outro, são duas das principais vias que atravessam a Av. da República (outra é a Av de Berna, que desde há muito se encontra completamente engarrafada em várias horas do dia) e que com estas reduções de faixas, esse escoamento de trânsito (que nalguns pontos já era difícil) ficou agora muitíssimo comprometido.
Outro ponto do apelo, prende-se com a promessa não cumprida da CML, de retomar a circulação apenas num sentido na Rua D. Filipa de Vilhena, uma vez que as obras de construção do parque de estacionamento da Rua Alves Redol estão concluídas há muito. É preciso não esquecer que a introdução de dois sentidos de trânsito nesta artéria, foi motivado pelo encerramento de transito na Rua Alves Redol, enquanto decorriam as obras de construção do parque de estacionamento.
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