domingo, 16 de outubro de 2011

Jornadas Autárquicas PSD Oeiras

Enquanto autarca da Cruz Quebrada-Dafundo, estive ontem presente, juntamente com o também autarca da Freguesia Nuno Vitoriano e o Bruno Pires, membro não eleito da nossa lista, nas Jornadas Autárquicas organizadas pela C. P. C. do PSD de Oeiras, em que estiveram em debate as Empresas Municipais e a Reforma Administrativas. 

Este debate contou com a presença dos Deputados do PSD, Odete Silva, António Prôa e Bruno Vitorino, este último em representação do Secretário Geral do PSD e teve como ponto de partida o Documento Verde da Reforma da Administração Local.


Durante o dia, foi possível auscultar a opinião dos autarcas e outros militantes do PSD de Oeiras, quer sobre a manutenção ou alteração do número de Freguesias do Concelho, nomeadamente através da fusão de freguesias, quer principalmente sobre a alteração da estrutura orgânica da C. M. Oeiras e o papel das Empresas Municipais no futuro do Concelho.

Este foi, segundo o Presidente da C. P. C. do PSD de Oeiras, um primeiro passo no debate sobre a reforma administrativa do concelho a que se seguirão outras iniciativas e tem como finalidade a apresentação de uma proposta pelo PSD, que respeite as propostas do documento verde, mas que poderá ir até mais longe, dotando o concelho de uma estrutura autárquica mais forte e mais interventiva junto das populações.

Paulo Lopes (à esquerda), Nuno Vitoriano (à direita) e Bruno Pires (atrás)

Na ocasião foram também transmitidas aos deputados presentes, diversas questões, dúvidas e críticas  ao documento verde, que na opinião dos presentes em alguns pontos não serve da melhor forma os interesses do concelho, nomeadamente nas questões de vereadores a meio tempo, redução do número de dirigentes municipais e mobilidade dos trabalhadores.

Este foi certamente um bom exemplo de discussão e análise alargada, envolvendo nesta fase os autarcas do concelho e que infelizmente não foi possível ter em Lisboa, aquando do processo da reforma administrativa de Lisboa, que foi recentemente entregue à Presidente da Assembleia da República. E isto muito por culpa de umas estruturas concelhia e distrital, que decidiram que nem os autarcas nem os militantes tinham capacidade para participar em tal discussão e deixando esse trabalho apenas nas mãos de uns poucos, independentemente das virtudes e qualidades do resultado final a que foi possível chegar e com o qual estou de acordo, principalmente se tivermos em conta o trabalho inicial "encomendado" pelo Presidente da C. M. Lisboa que pouco mais fazia do que retalhar todo o concelho, numa lógica muito mal explicada, mas com resultados políticos que de certeza conviriam a alguém.

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