Razão tinha o Tó Zé (in)Seguro, quando pediu ao Primeiro Ministro para colocar juízo nos seus ministros. Realmente é preciso muita lata para afirmar que Portugal só evitaria um novo resgate se juros descerem para 4,5%, quando "Pela primeira vez desde final de 2009, os juros das Obrigações do Tesouro já desceram abaixo de 4%. Registam agora 3,998%".
E quanto à gravidade das afirmações, só se forem as do líder da oposição, que continua a tudo fazer para descredibilizar os resultados do enorme esforço pedido aos portugueses, mas que começa a apresentar resultados, ainda ténues, mas claramente positivos, que levaram o Financial Times a afirmar que "Portugal é o herói-surpresa da retoma na Zona Euro".
Prossegue o FT que “o crescimento homólogo de 1,6% no último trimestre de 2013 superou qualquer outro membro da Zona Euro, incluindo a Alemanha, ao passo que esse mesmo crescimento, face ao trimestre anterior, foi de 0,5%, sendo ultrapassado apenas pela Holanda e arrasando as estimativas dos economistas, que apontavam para um aumento de apenas 0,1%” e que “Ao contrário de Espanha, a taxa de desemprego já desceu significativamente e o emprego tem estado a crescer desde a Primavera”
Mas o FT não deixa no entanto de realçar que “Apesar dos sinais positivos de que a economia emergirá este ano, após três anos consecutivos de recessão (…), muitos portugueses não têm grandes perspectivas de um alívio imediato das dificuldades que vivem”, pelo que devemos encarar estes sinais positivos de forma cautelosa, pois ainda falta muito, até que os portugueses sintam nos seus bolsos estes sinais de retoma da economia e da confiança que os mercados voltaram a ter em Portugal.
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