domingo, 9 de outubro de 2016

Em Lisboa há dinheiro, mas não tem havido cabeça

Nesta entrevista ao DN, José Eduardo Martins explica de forma simples, directa e em poucas palavras, os complicados problemas que Lisboa vive, deixando pistas do que será o programa do PSD para a cidade.
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"Como todas as taxas aumentaram brutalmente no ano passado, como se resolveu o problema do aeroporto, Lisboa parece que ganhou o Euromilhões e não sabe o que há de fazer ao dinheiro. Há dinheiro mas não há cabeça. (...) Para ser mais moderna, mais dinâmica, mais empreendedora tem antes de mais de inverter este problema demográfico de ter expulsado um conjunto de lisboetas da cidade".

"Claro que não temos turistas a mais, temos é uma péssima gestão do turismo em Lisboa. (...) Se a cidade decidir que não quer ter terminal de contentores, que quer ser uma cidade cujo principal ativo são os 16 quilómetros de costa, e quer ter uma atividade virada para a náutica de recreio a Administração do Porto de Lisboa ou governo vão mesmo decidir contra a cidade e fazer aqui um terminal de contentores?"

Lisboa "é uma cidade que está agrafada no presente, sem capacidade de olhar para o futuro. A cidade tem sido gerida de forma muito pouco transparente (...) os lisboetas já não aguentam mais obras feitas em catadupa. É o próprio vereador que já esteve na câmara com António Costa, que é supostamente uma autoridade no trânsito, o vereador Nunes da Silva, o primeiro a vir dizer que isto é apenas calendário eleitoral".

"Temos um metropolitano de Lisboa e uma carris, que neste modelo de passagem para a municipalização, a câmara tem mostrado estar tão apta a gerir essas novas realidades como a tratar o problema do estacionamento em segunda fila, que chega a ter dimensões ridículas. Há um terço da cidade que não é servida pelo metropolitano. Pode um programa de futuro ignorar isto?"

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