Os traços vermelhos que esta semana apareceram em algumas ruas da zona central da cidade, servem para identificar as novas "zonas vermelhas" de estacionamento da EMEL, limitadas a 2 horas com um custo hora de 1,60€ por hora.
Independentemente de não concordar com estas novas "zonas vermelhas", elas deviam estar muito bem identificadas nomeadamente nos parquímetros, pois os traços, cuja cor não está prevista no código da estrada, só por si nada dizem a quem não conheça o seu significado, além de esta cor ir previsivelmente desaparecer com alguma rapidez.
Nos parquímetros e apesar de estarem identificados no "sinal" com uma faixa vermelha, e de nas laterais dos mesmos existirem uns painéis com diversa informação, a mais importante é quase microscópica.
Estes parquímetros apenas devem ser utilizados nestas artérias, sendo que existem outros parquímetros em artérias perpendiculares a estas e a pouquíssimos metros destas, que não podem ser utilizados para estacionar nas zonas vermelhas, pois as suas tarifas são diferentes.
É pois de esperar enganos involuntários dos automobilistas e uma caça à multa desenfreada nestas zonas.
Por outro lado na zona mais visível do parquímetro, aquela que fica na face onde se procede ao pagamento, nem uma chamada de atenção, quer para o custo quer para o prazo máximo de estacionamento.
Fica pois a ideia de que não existe uma verdadeira vontade por parte da EMEL de informar os utentes sobre estas novas tarifas.
Quantos aos riscos vermelhos (riscos sim, porque não são marcas rodoviárias), eles não são mais que uma aberração e mais um foco de poluição visual na cidade.