domingo, 15 de fevereiro de 2015

A demagogia, os coitadinhos dos gregos, o Syriza e as IFKAT

Os gregos votaram e democraticamente fizeram uma opção e essa opção, também democraticamente, deve ser respeitada não só pelos gregos, mas também pelos europeus. Este é um facto sobre o qual parece não haver dúvidas. Diferentes são no entanto os entendimentos sobre o que o novo governo grego pretende dos seus parceiros europeus (e não só), para que mais uma vez sejam a solução dos seus problemas, criados apenas por eles, mas que infelizmente dizem respeito a todos.

Muito se tem dito e escrito nas últimas semanas sobre a situação grega, as promessas eleitorais do Syriza (sobre as quais os próprios já admitiram que fizeram bluff) e as vitórias ou recuos que o Syriza tem preconizado. Mas também muita demagogia, desinformação, meias verdades se têm dito e escrito, em grande parte à custa da ignorância da opinião pública nesta matéria, com o fim obvio de a influenciar e confundir sobre a nossa actualidade politica.

São pois muito oportunos alguns artigos de opinião, publicados este fim de semana, que de certeza ajudarão a esclarecer sobre a actual situação grega, a desmistificar algumas certezas, que de verdadeiras têm muito pouco, como a sustentabilidade ou não da dívida grega, a questão de já não negociarem com a troika, a crise humanitária, as ameças, ou as vitórias do governo grego nestas últimas semanas, mas que no último concelho europeu, não conseguiu colocar nenhum país do seu lado.

Destaco estes três a serem lidos e retidos com atenção:



A grande falácia grega (outras menores e uma sugestão) - Curiosamente ou talvez não, este artigo da Eva Gaspar, no Jornal de Negócios de sexta-feira, (já) não está on-line aqui ou aqui. (felizmente tinha-o copiado a tempo) Porque será? Por alguma azia que terá provocado à nossa esquerda e ao gregos Costa e Louçã?

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