Algo vai mal, mesmo muito mal no PS, quando para os seus verdadeiros militantes de base, as boas noticias continuam a ser as nomeações para directores de campanhas.
Depois do desastroso Simões (cabeça de lista do PS por Vila Real), que em vez se limitar em dirigir uma campanha, resolveu opinar sobre os mais variados temas, que foram do pedido ao Presidente da República para condecorar o Sócrates, à possível forma como o Papa votaria e mais recentemente a propor que a eleição do Presidente da Republica deixe de ser feita pelo povo e passe a ser feita na Assembleia da República (numa clara tentativa de partidarização do cargo Presidencial), António Costa foi buscar um jovem turco, na esperança que este tivesse mais tento na língua.
Pena é que Duarte Cordeiro nada tenha aprendido com o seu antecessor no cargo que agora ocupa e tenha aprendido a ficar calado, não querendo ter o protagonismo que não é próprio daqueles que ocupam lugares que, mesmo num partido politico, são iminentemente técnicos.
Mas a vontade de protagonismo é tanta, que levou Duarte Cordeiro ao ridículo de acusar o governo de afrontar o Tribunal Constitucional, por causa do chumbo da norma que permitia aos agentes das secretas ter o acesso a metadados das comunicações, apesar de proposta de revisão do regime do SIRP, a 22 de julho, ter sido aprovada também com os votos do PS.
Vamos aguardar para ver como se comportará Pedro Delgado Alves, se bem que antes disso ainda teremos que perceber qual o verdadeiro candidato presidencial socialista e como António Costa se vai desenvencilhar da confusão presidencial em que se enfiou.
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