Em resposta ao discurso de Pedro Passos Coelho na Festa do Pontal, Carlos César no meio de várias baboseiras, afirmou que "toda a gente sabe que Portugal não é a Grécia, mas toda a gente sabe também que o PS não é o Syrisa e que terá de ter a maior ponderação na futura governação do país”.
Mas não foi o PSD ou Pedro Passos Coelho, que afirmou que o PS é igual ao Syriza. O que Pedro Passos Coelho afirmou e chamou à atenção, é o que poderia acontecer a Portugal se seguíssemos o mesmo caminho que os gregos, liderados pelo Syriza, seguiram nos últimos meses. Pelo que não se percebe muito bem a reacção de Carlos César.
O que Carlos César se esquece, ou quer tentar esconder dos portugueses, é que internacionalmente o discurso e as propostas socialistas são comparadas com as do Syriza, onde até o insuspeito britânico Telegraph, pela voz de Ambrose Evans-Pritchard, jornalista e colunista do jornal, um dos mais influentes naquele país e seguido com atenção nos círculos financeiros de toda a Europa, afirma que nas propostas anti-austeridade, António Costa é semelhante ao grego Alexis Tsipras.
Porque a memória é curta, especialmente a dos socialistas, nunca é demais recordar certas verdades.
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