Paulo Trigo Pereira um dos 12 gurus económicos do PS - um dos nomes na short-list do PS para as Finanças - candidato por Setúbal em lugar elegível (4º de uma lista em que em 2011 o PS elegeu 5), defende a introdução de um limite ao défice e à dívida na Constituição. Uma proposta do programa da coligação PSD-CDS Portugal à Frente, que António Costa considerou de “falta de imaginação” e o syrizico João Galamba afirma ser um disparate.
Vamos aguardar para ver como Paulo Trigo Pereira se vai comportar, se este assunto vier a ser debatido na próxima legislatura. Vai ser coerente com a sua posição de principio de “constitucionalizar um limite que as gerações presentes possam impor às gerações futuras”, ou se vai ceder à disciplina partidária, mesmo tendo em consideração que se diz independente (seja lá isso o que for).
Mas nestes últimos dias as contradições e incongruências, e as más noticias para o PS, não se ficam por aqui. Além das boas noticias para o país da baixa da taxa de desemprego, saudada até pelo líder da UGT, mas que o PS conseguiu criticar, sabemos agora que a proposta apresentada pelo PS de redução até 4 pontos percentuais da TSU, não é para ser aplicada a todos os portugueses. De fora ficam os cerca de 485 mil os funcionários públicos que não vão beneficiar da baixa da TSU.
Para aquela que é a medida mais emblemática do programa do PS, não está nada mal esta divisão entre portugueses. Falta ver como é que o Costa iria convencer o Tribunal Constitucional (se algum dia viesse a formar governo) desta diferenciação na aplicação de uma redução na TSU a apenas alguns portugueses.
E quer esta gente ser governo!
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