Rodrigo Gonçalves publicou esta semana na sua página no Facebook, um texto onde mais uma vez se constata que a constituição das listas de deputados nos partidos com uma larga base de militantes, em que a diversidade e pluralidade de opiniões, bem como a quantidade e qualidade dos seus quadros, são a base da sua força, nunca é um processo fácil.
Mais uma vez foi o que aconteceu este ano, com algumas demissões de militantes, que com a justificação de os partidos em que militavam já não reapresentarem os ideais da sua fundação, se afastaram, juntaram-se ou formaram novos partidos - PDR, Livre, Tempo de Mudança, MAS, Nós Cidadãos - ou pura e simplesmente passam a dizer mal do partido em que desde sempre militavam, apenas porque não foram escolhidos ou porque os seus ídolos ficaram de fora das listas. Curiosamente muitas destas demissões, verificam-se depois da aprovação das listas de deputados. Porque será?
Se é normal que as listas de deputados, representem a força das direcções politicas dos seus partidos, algumas opções são mal explicadas aos militantes, com a consequência natural de descontentamento das bases partidárias, ou de pelo menos de algumas delas.. E foi o que aconteceu nas listas do PSD, CDS e principalmente no PS, onde "este tema veio demonstrar que a bitola foi a imposição descarada o que revelou mais um lado de António Costa que os media não têm abordado mas que nesta “Estação Ridícula” começa a ser revelado de forma preocupante para alguns com a sucessão de casos e equívocos que têm sucedido no PS durante este período", motivando enormes controvérsias, que deixaram muitas estruturas distritais descontentes, tendo mesmo motivado a posterior troca de pelo menos um cabeça de lista.
Mas também a inserção de "indepententes" nas listas esteve mais uma vez presente. Independentes que raramente se têm revelado uma verdadeira mais valia para os partidos pelos quais se candidatam, causando mesmo mais dissabores do que real ganhos. Como refere o Rodrigo Gonçalves "parece-me que continua a existir o “mito” dos independentes como se de pessoas de outra galáxia “livre” se falasse"
Sobre este tema, e apesar de achar que a vitória da Coligação Portugal à Frente - PSD / CDS - é cada dia que passa cada vez mais uma certeza, e não uma mera possibilidade, e de poder questionar a oportunidade, subscrevo o artigo de opinião do Rodrigo Gonçalves, acrescentando apenas a insatisfação de ver nas listas da coligação Portugal à Frente de nomes que em várias disputas eleitorais recentes, se candidataram contra os partidos que constituem a Coligação.
Mas porque entendo que o futuro de Portugal está à frente de uma mera escolha de nomes e porque acredito que o rumo que o governo PSD / CDS deu a Portugal, é o rumo certo, estarei nesta campanha, como sempre estive, ao lado do PSD, do seu Presidente e da Coligação Portugal à Frente.
2 comentários:
O texto de Rodrigo Gonçalves não está mais disponível.
O link é para uma publicação no Facebook, que eventualmente só será visível pelos amigos. Já coloquei um link para um PDF do texto
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