sábado, 8 de agosto de 2015

11,9% e o desemprego continua a cair, para mal estar da oposição (3ª parte)

Então não é que o PS planeia criar desemprego (via O Insurgente)

No documento - Uma década para Portugal - apresentado em Abril, o PS prevê para 2015 e mesmo para 2016, taxas de desemprego superiores aos 11,9% registados no 2º trimestre deste ano (confira aqui na página 95).

Ainda bem que este compromisso dos socialistas foi avaliado, testado e é credível e foi elaborado com rigor. O mesmo rigor que António Costa promete sempre que se candidata a alguma coisa e que infelizmente nunca consegue por em prática, como nos últimos anos os Lisboetas bem puderam sentir, seja com o aumento e criação de taxas e taxinhas seja com o aumento da divida da CML:

Retomando de novo os dados do INE, sobre a taxa de desemprego, e da azia que provocaram na esquerda, Sérgio Azevedo escreveu na crónica semanal no I que "É certo que para além dos cerca de 635 mil trabalhadores inscritos no IEFP, existem cerca de 128 mil saídas liquidas do país (cerca de 32 mil por ano) e outras tantas que deixaram de estar inscritas nos centros de emprego. Mas as contas do desemprego sempre foram feitas da mesma forma e os números apresentados pelo INE (instituto absolutamente independente e que nunca foi posto em causa pela oposição ao longo destes 4 últimos anos) são de cálculo semelhante a todos os dados apresentados desde sempre. Em todos os governos. PS e PSD/CDS.

As regras são o que são. E paralelamente a elas existe uma realidade, impossível de ser ignorada, mas que nunca contou para efeitos estatísticos.

A tendência é por isso positiva. E Portugal hoje tem um número de desempregados inferior àquele registado no segundo trimestre de 2011, o ultimo de José Sócrates como Primeiro-Ministro. Cerca de 38 mil desempregados a menos.


Há hoje, segundo o INE, mais 103 mil portugueses com emprego face ao trimestre anterior e mais 66 mil face ao mesmo período do ano anterior. Menos 92 mil desempregados em relação a março e menos 108 mil face ao mês homólogo de 2014."

E é esta verdade, que se sobrepõe de forma evidente aos cálculos do PS, que está a deixar António Costa muito nervoso, levando os socialistas ao desespero e a socorrem-se de tudo para tentarem fazer passar a sua mensagem, nem que para isso tenham que mentir aos portugueses.

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