"Mas vale a pena, em primeiro lugar, assinalar que os números do desemprego continuam ainda muito altos. Que não haja dúvida disso. E provavelmente todos conhecemos - caramba, se conheço! - alguém que tenta e não consegue encontrar ocupação. Mas se é para irmos para o debate público com base em casos particulares ou em palpites, então fechemos o INE e poupemos essa despesa. Os inquéritos que o INE faz são os números oficiais, transmitindo uma versão estatisticamente validada da realidade portuguesa.
Os números do INE devem ser vistos com calma e seriedade. Contêm resposta para quase todas as dúvidas de quem quer saber mais sobre o mercado de trabalho. E são os números apurados pela mesma instituição que os apurava quando Sócrates mandava no governo. A UGT não teve grandes dúvidas e aplaudiu a descida do desemprego mostrando confiança nos dados oficiais. Grandes declarações tiradas do ar sem nenhum respaldo nos dados, devem ser encarados como azia eleitoral.
Sai uma dose reforçada de Rennie para a mesa do PS".
Artigo de Michael Seufert, hoje publicado no Expresso, a ler na integra aqui, que com uma linguagem simples, como o de ontem do Duarte Marques, desconstroi de forma eficaz a desinformação e demagogia da esquerda, que desorientada fala cada uma para seu lado, sem terem quaisquer dados (nacionais ou internacionais) que sustentem as suas alarvidades sobre a taxa de desemprego.
Como noutras matérias (IRS), também aqui não se trata de uma questão de fé, mas sim de uma questão de números, que são reais e apresentados por uma instituição reconhecida internacionalmente e que utiliza regras aceites a nível europeu, para desenvolver o seu trabalho, que ainda há 2 meses atrás tão elogiado e utilizado foi pela nossa oposição, quando os dados provisórios referentes a Maio, sugeriam uma subida da taxa de desemprego, que felizmente não se vieram a confirmar.
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