sábado, 1 de agosto de 2015

O PS, a religião e Edson Athayde

Depois de nos brindar em finais de Março, com um cartaz em que os militantes socialistas aparecem a rezar, sabe-se lá se pelo fim da maldição do Tó Zé Seguro ou a ver se algum milagre faz com que o PS descole nas sondagens, o PS surpreende-nos agora com outro cartaz de cariz religioso, a fazer lembrar imagens de algumas das Igrejas mediáticas dos nossos tempos, que a troco de nada e com promessas vãs, nos prometem mostrar o caminho para a felicidade.
Um cartaz pobre na imagem, dificilmente identificável quer com a mensagem politica que pretende transmitir, quer com o partido que a promove, com uma menina que não se percebe de onde veio, e com uma "brincadeira" no nome do candidato totalmente despropositada. Não me parece que o nome do candidato deva ser alvo de intervenções gráficas, ainda por cima quando não se percebe qual a finalidade de diferenciar o António e o Costa. São duas pessoas diferentes? E que raio de ideia é a do "O" ser de outra cor e com um gatafunho no meio?

O homem por detrás desta campanha é um profissional de créditos conhecidos, se bem que uma parte dos bons resultados politicos/eleitorais em que interveio, se devam mais a demérito dos adversários dos seus clientes que propriamente a méritos publicitários/gráficos. Mas nesta campanha Edson Atayde parece não acertar, não se vendo um fio condutor na imagem gráfica de António Costa, ao ponto de surgirem noticias de que o PS está pronto a despedi-lo. E como não há fumo sem fogo......

Há muitos anos que não via um cartaz politico ser alvo de tanta notoriedade, pelos piores motivos. Terá Edson Athayde perdido qualidades ou será que a qualidade do produto é tão má, e de ideias tão vazias, que não há génio que consiga promover o PS e António Costa.

Mas este cartaz do PS e de Edson Athayde teve pelo menos o mérito, de rapidamente ter colocado as mentes criativas nacionais a trabalharem e a destaparem alguns dos piores pesadelos de António Costa nestas eleições

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