Já percebem como é que a geringonça está a conseguir controlar o défice? É fácil, não se investe e faz-se um perdão fiscal, que só este ano rendeu 511 milhões de euro, e ainda têm a lata de afirmar que isto não altera meta do défice.
Ou seja o governo arrecada só este ano com o perdão fiscal, 5 vezes mais do que estava orçamentado, reduz brutalmente o investimento público, e quer convencer o povinho, que isto não altera a meta do défice, Pois não, alterar não altera, mas a meta que estabeleceram para o défice deste ano, só será atingida devido a estas soluções milagrosas. Se isto não é o plano B, C, D, ......, não sei o que será.
E este governo, que este ano reduz o investimento em quase 25%, é o mesmo que afirmava no seu programa eleitoral, "que o anterior governo aplicou, além do que estava previsto no Programa de Ajustamento, cortes nos serviços públicos e no investimento", mas que mesmo assim permitiram que em 2015 o investimento público tivesse crescido 15%.
Mas este é o mesmo governo, cujo primeiro ministro prometia no seu programa eleitoral "uma política de reposição dos rendimentos familiares, de alívio fiscal e contributivo sobre os consumidores, as empresas e os trabalhadores e de relançamento do investimento", que o futuro de Portugal "exige políticas orientadas para o crescimento económico, para o investimento" e "Dinamizar o investimento e a capacidade de atração de mais financiamento através de uma atitude pró-ativa na Europa".
Mas o programa eleitoral socialista era ainda mais preciso, afirmando que "O PS dará, por isso, prioridade a investimentos seletivos e complementares que permitam valorizar o investimento de base já realizado e concretizado e que criem sinergias e potenciem os recursos existentes como a capacidade de ciência e tecnologia, os recursos naturais ou a posição geoeconómica de Portugal no mundo"
"Virar a página da austeridade exige uma resposta a curto prazo, consubstanciada num programa para a recuperação económica, para o investimento e para o emprego que permita reagir rapidamente e começar a inverter os efeitos negativos das políticas de austeridade do governo da coligação de direita e as consequências da intervenção da troika".
Em Fevereiro de 2015, ano em que com o PSD na chefia do governo o investimento cresceu 15%, João Galamba, um dos 12 mágicos do PS, afirmava que "precisamos que o investimento aumente, porque sem investimento não há uma verdadeira transformação do tecido produtivo e esse é o objectivo de Portugal, Portugal se quer ter crescimento sustentável no futuro tem de mudar o seu perfil produtivo". Será que João Galamba mudou de posição?
Mas a realidade das promessas socialista é bem diferente. O Investimento caiu brutalmente e quanto ao "alivio fiscal e contributivo sobre os consumidores, as empresas e os trabalhadores" o aumento de 516 milhões de euro na cobrança de impostos em 2016, diz bem que esse alivio fiscal, não passa de um embuste.
Palavra dada, palavra honrada!
Em Fevereiro de 2015, ano em que com o PSD na chefia do governo o investimento cresceu 15%, João Galamba, um dos 12 mágicos do PS, afirmava que "precisamos que o investimento aumente, porque sem investimento não há uma verdadeira transformação do tecido produtivo e esse é o objectivo de Portugal, Portugal se quer ter crescimento sustentável no futuro tem de mudar o seu perfil produtivo". Será que João Galamba mudou de posição?
Mas a realidade das promessas socialista é bem diferente. O Investimento caiu brutalmente e quanto ao "alivio fiscal e contributivo sobre os consumidores, as empresas e os trabalhadores" o aumento de 516 milhões de euro na cobrança de impostos em 2016, diz bem que esse alivio fiscal, não passa de um embuste.
Palavra dada, palavra honrada!