segunda-feira, 31 de agosto de 2015

E quer esta gente ser governo XXXI






Está vista mais uma vez a coerência socialista e a identidade que existe entre António Costa e Manuela Ferreira Leite.

E quer esta gente ser governo! 

domingo, 30 de agosto de 2015

O passado do PS legitima as suspeitas, sobre a partidarização da Justiça pelos socialistas


Estas afirmações provocaram uma despropositada resposta e declarações de uma gravidade extrema do Francisco Assis, levantando falsas e infundadas suspeitas sobre uma pseudo "operação de partidarização do sistema judicial".


Porque a memória socialista é curta e tentam por todos os meios esconder o passado e as acções dos seus dirigentes, convém avivar-lhes a memória, mostrar que os que vergonhosamente tentaram realmente influenciar e partidarizar a justiça, chegando ao ponto de afirmarem que se estavam "cagando para o segredo de justiça", são os mesmos socialistas - António Costa, Ferro Rodrigues entre outros - que agora querem voltar o poder.

Felizmente que a Justiça nos últimos anos mudou e para melhor. O "clima que se vive e que não decorreu apenas de medidas que tivessem sido tomadas por este Governo, mas que tem permitido que os cidadãos avaliem o funcionamento da justiça de uma forma mais positiva do que no passado"

Adenda: “No tempo do Dr. Pinto Monteiro, quem tinha processos mediáticos acabava com processos disciplinares
A denúncia é do recém eleito presidente do Sindicato do Ministério Público, António Ventinhas, numa entrevista à Antena 1.
"Suscitava-se uma grande polémica à volta daqueles colegas que estavam a investigar processos sensíveis e, muitas das vezes, os colegas acabavam com processos de averiguações ou processos disciplinares. É claro que, com este tipo de atitude, não havia grande incentivo para investigar pessoas poderosas, porque determinadas atuações podiam acabar em prejuízo para a carreira”, disse o dirigente sindical".

sábado, 29 de agosto de 2015

O PS e os seus directores de campanha

Algo vai mal, mesmo muito mal no PS, quando para os seus verdadeiros militantes de base, as boas noticias continuam a ser as nomeações para directores de campanhas.

Depois do desastroso Simões (cabeça de lista do PS por Vila Real), que em vez se limitar em dirigir uma campanha, resolveu opinar sobre os mais variados temas, que foram do pedido ao Presidente da República para condecorar o Sócrates, à possível forma como o Papa votaria e mais recentemente a propor que a eleição do Presidente da Republica deixe de ser feita pelo povo e passe a ser feita na Assembleia da República (numa clara tentativa de partidarização do cargo Presidencial), António Costa foi buscar um jovem turco, na esperança que este tivesse mais tento na língua.

Pena é que Duarte Cordeiro nada tenha aprendido com o seu antecessor no cargo que agora ocupa e tenha aprendido a ficar calado, não querendo ter o protagonismo que não é próprio daqueles que ocupam lugares que, mesmo num partido politico, são iminentemente técnicos.

Mas a vontade de protagonismo é tanta, que levou Duarte Cordeiro ao ridículo de acusar o governo de afrontar o Tribunal Constitucional, por causa do chumbo da norma que permitia aos agentes das secretas ter o acesso a metadados das comunicações, apesar de proposta de revisão do regime do SIRP, a 22 de julho, ter sido aprovada também com os votos do PS.

Vamos aguardar para ver como se comportará Pedro Delgado Alves, se bem que antes disso ainda teremos que perceber qual o verdadeiro candidato presidencial socialista e como António Costa se vai desenvencilhar da confusão presidencial em que se enfiou.

Freguesia das Avenidas Novas tem Avós do Coração para estudantes deslocados

In Público 29-8-2015



Para os que nesta Freguesia, incluindo os membros da Assembleia de Freguesia, insistem permanentemente em apenas criticar o excelente trabalho desenvolvido pelo executivo da Junta de Freguesia, liderado pelo Daniel Gonçalves e pelo PSD, e que já por diversas vezes, tentando denegrir o trabalho efectuado, negam a existência da Comissão Social de Freguesia de Avenidas Novas, aqui fica mais uma prova de que a Comissão existe, trabalha e obtém resultados, juntamente com uma Junta de Freguesia que, como sempre afirmou aquando da sua candidatura, se preocupa acima de tudo com os seus residentes mais vulneráveis, que no caso presente são os idosos que vivem isolados.

Por outro lado, este projecto permite, ao mesmo tempo, apoiar os jovens e as suas famílias com dificuldades financeiras, que vindo estudar de fora de Lisboa para a Freguesia, encontram um lar perto da sua faculdade, com todas as vantagens que isso representa e que certamente se irá reflectir no aproveitamento escolar.

Assim, os idosos, além de encontrarem uma solução que permite minorar a sua situação de solidão, dão um contributo positivo para a Freguesia ao  permitirem que estes jovens, enquanto estão por cá a estudar, se fixem na freguesia

Não é preciso inventar a roda, para que uma autarquia desenvolva projectos que tenham bons resultados no apoio à sua população, nomeadamente na área social, bastando olhar à sua volta e adaptar à sua realidade o que de muito bom se tem feito por esse país fora.

domingo, 16 de agosto de 2015

As semelhanças entre o PS e o Syriza, são mais do que Carlos César se esforça por negar


Mas não foi o PSD ou Pedro Passos Coelho, que afirmou que o PS é igual ao Syriza. O que Pedro Passos Coelho afirmou e chamou à atenção, é o que poderia acontecer a Portugal se seguíssemos o mesmo caminho que os gregos, liderados pelo Syriza, seguiram nos últimos meses. Pelo que não se percebe muito bem a reacção de Carlos César.

O que Carlos César se esquece, ou quer tentar esconder dos portugueses, é que internacionalmente o discurso e as propostas socialistas são comparadas com as do Syriza, onde até o insuspeito britânico Telegraph, pela voz de Ambrose Evans-Pritchard, jornalista e colunista do jornal, um dos mais influentes naquele país e seguido com atenção nos círculos financeiros de toda a Europa, afirma que nas propostas anti-austeridade, António Costa é semelhante ao grego Alexis Tsipras.



Porque a memória é curta, especialmente a dos socialistas, nunca é demais recordar certas verdades.

E quer esta gente ser governo XXX



Mais outro a sacudir a água do capote. Por este andar Costa e o PS ainda vão tentar convencer-nos que ninguém teve a ideia dos famosos cartazes, ninguém deu autorização para a sua produção, ninguém os imprimiu e ninguém os colou. Está-lhes no sangue andarem distraídos.

Que mais iremos ouvir deste tipo até 4 de Outubro?

E quer esta gente se governo!!

sábado, 15 de agosto de 2015

Silly Season à Portuguesa... As listas de deputados

Rodrigo Gonçalves publicou esta semana na sua página no Facebook, um texto onde mais uma vez se constata que a constituição das listas de deputados nos partidos com uma larga base de militantes, em que a diversidade e pluralidade de opiniões, bem como a quantidade e qualidade dos seus quadros, são a base da sua força, nunca é um processo fácil.

Mais uma vez foi o que aconteceu este ano, com algumas demissões de militantes, que com a justificação de os partidos em que militavam já não reapresentarem os ideais da sua fundação, se afastaram, juntaram-se ou formaram novos partidos - PDR, Livre, Tempo de Mudança, MAS, Nós Cidadãos - ou pura e simplesmente passam a dizer mal do partido em que desde sempre militavam, apenas porque não foram escolhidos ou porque os seus ídolos ficaram de fora das listas. Curiosamente muitas destas demissões, verificam-se depois da aprovação das listas de deputados. Porque será?

Se é normal que as listas de deputados, representem a força das direcções politicas dos seus partidos, algumas opções são mal explicadas aos militantes, com a consequência natural de descontentamento das bases partidárias, ou de pelo menos de algumas delas.. E foi o que aconteceu nas listas do PSD, CDS e principalmente no PS, onde "este tema veio demonstrar que a bitola foi a imposição descarada o que revelou mais um lado de António Costa que os media não têm abordado mas que nesta “Estação Ridícula” começa a ser revelado de forma preocupante para alguns com a sucessão de casos e equívocos que têm sucedido no PS durante este período", motivando enormes controvérsias, que deixaram muitas estruturas distritais descontentes, tendo mesmo motivado a posterior troca de pelo menos um cabeça de lista.

Mas também a inserção de "indepententes" nas listas esteve mais uma vez presente. Independentes que raramente se têm revelado uma verdadeira mais valia para os partidos pelos quais se candidatam, causando mesmo mais dissabores do que real ganhos. Como refere o Rodrigo Gonçalves "parece-me que continua a existir o “mito” dos independentes como se de pessoas de outra galáxia “livre” se falasse"

Sobre este tema, e apesar de achar que a vitória da Coligação Portugal à Frente - PSD / CDS - é cada dia que passa cada vez mais uma certeza, e não uma mera possibilidade, e de poder questionar a oportunidade,  subscrevo o artigo de opinião do Rodrigo Gonçalves, acrescentando apenas a insatisfação de ver nas listas da coligação Portugal à Frente de nomes que em várias disputas eleitorais recentes, se candidataram contra os partidos que constituem a Coligação.

Mas porque entendo que o futuro de Portugal está à frente de uma mera escolha de nomes e porque acredito que o rumo que o governo PSD / CDS deu a Portugal, é o rumo certo, estarei nesta campanha, como sempre estive, ao lado do PSD, do seu Presidente e da Coligação Portugal à Frente.

O texto do Rodrigo Gonçalves pode ser lido na integra aqui ou aqui (PDF)

domingo, 9 de agosto de 2015

Primeiro o Trigo Pereira, agora o Quintanilha. Independentes socialistas no seu melhor

Que melhor para terminar uma semana em que o PS não parou de nos surpreender, que o cabeça de lista socialista pelo segundo maior circulo eleitoral - Porto - começar já a arranjar desculpas, a dois meses das eleições, para desaparecer do mapa politico: "Tive uma pequenina experiência enquanto vereador na Câmara do Porto, que não foi uma experiência entusiasmante".

Se não gostou da experiencia politica que teve e não quer expor a sua vida privada, para que é que aceitou candidatar-se e logo como cabeça de lista pelo Porto? Não sei porquê mas isto parece-me um dejá vú. Lembram-se do Fernando Nobre?

Depois do Paulo Trigo Pereira, isto dos independentes socialistas não está a correr propriamente bem.

É o que dá colocar alguns independentes nas listas. Rapidamente se esquecem que fazem parte de uma lista de candidatos de um partido politico, assumem as suas ideias independentemente das linhas programáticas do partido porque concorrem e querem que a sua vida privada continue a passar despercebida, algo a que um politico não se pode permitir.

Sai o Edson, entra o Edson. Põe cartaz, tira cartaz e o folhetim continua

De trapalhada em trapalhada, com mentiras à mistura, pedidos de desculpa públicos, mudança de publicitário como quem muda de camisa, mudanças rápidas de cartazes, retoques inexplicáveis de imagem, numa tentativa desesperada de branquear o líder, sem esquecer as críticas internas e o ridículo a que o PS se está a sujeitar, que começou nas redes sociais, mas rapidamente alastrou por toda a comunicação social, com honras de primeira página e abertura de telejornais nas TV's, o folhetim dos cartazes do PS parece não ter fim.

Pelo que o DN noticia, afinal sempre parece que o Edson Athyde terá sido afastado da campanha socialista, mas rapidamente foi repescado, tal a borrada e estragos que o seu substituto terá provocado. Mas este foi apenas um dos últimos capítulos desta trapalhada.

Se os primeiros cartazes que o PS apresentou passaram relativamente despercebidos, a verdade é que não deixaram mesmo assim de dar nas vistas, pela forma como os seus apoiantes apareciam, dando a ideia que estariam a rezar, não sei se à espera de algum milagre ou a pedir a alguma divindade que não permitisse que a coisa ficasse ainda pior.

A seguir a esta primeira intrusão subtil pelo religioso, veio o rigor, num cartaz com um fundo que não se compreende e que faz lembrar uma casa vazia em que António Costa está sozinho. Rigor que foi coisa que viemos a verificar esta semana, o PS desconhece.

E como isto não pegou, pois rigor é algo que há muito os Portugueses sabem que é principio que o PS não usa - levaram a que por 3 vezes o país pedisse ajuda externa e em Lisboa, e ao contrário do que António Costa bem tenta afirmar, não só não reduziram a divida da CML, como a aumentaram, o PS vira-se claramente para o religioso, com um cartaz que "parecia uma versão da capa da revista Sentinela das Testemunhas de Jeová em formato 8mx3m".

Mas ao contrário do desejado, aqui começou a verdadeira trapalhada em que o PS se meteu, com as redes sociais a levarem esta opção socialista ao ridículo e internamente a fazerem-se notar de forma clara as críticas à direcção de campanha. Há que mudar rapidamente de estratégia, e em poucos dias surgem novos cartazes, com autoria de um novo publicitário, que pelo que se viu era mais virado para a ficção do que para a religião.


Mas não só quem aparece nos cartazes não corresponde à história que os acompanha, como o PS confirma que a crise começou no governo Sócrates e que desde esse momento para cá (nomeadamente entre 2010 e 2012) o desemprego baixou (ou então inventaram números para cada cartaz)

Via O Insurgente
Mais, assumem que os recibos verdes são um problema que eles e o Sócrates não conseguiram resolver enquanto foram governo. Só não esclarecem é se a senhora que está na foto está realmente a recibos verdes (ou é mais uma invenção) e se o número apresentado se refere a todos os cidadãos que passam recibos verdes (incluindo advogados, médicos, amas e outras profissões que obrigam a recibos verdes, cidadãos que além do seu emprego, têm outras ocupações nas quais utilizam recibos verdes) ou apenas aos vulgarmente apelidados "falsos recibos verdes"

Com esta campanha o PS não apresentou uma única proposta, limitando-se de forma grosseira a mentir aos portugueses, a utilizar números de forma deturpada e a nada esclarecer quanto à composição dos mesmos, tendo como única e exclusiva finalidade o criar a confusão nos eleitores e a atirar as culpas para este Governo da desgovernação socialista e de José Sócrates de que António Costa foi número 2.

Como o povo diz e muito bem, a mentira tem perna curta, pelo que de imediato o PS percebeu que havia necessidade de rapidamente tapar a asneira e a mentira, o que começou a acontecer ontem, apenas 2 dias depois de os cartazes anteriores terem visto a luz do dia e alegrado as redes sociais.

E qual a melhor maneira de branquear tanta asneira, que o regresso ao chavão da confiança, na qual duvido que haja ainda portugueses que acreditem, e à imagem de António Costa? O que se torna incompreensível é a "lavagem tipo Michael Jackson" que lhe fizeram.

Não há razão alguma que possa levar um partido político a retocar a imagem do seu líder, mudando de forma claríssima o seu tom de pele, que não seja a de alguma forma, que não consigo nem quero perceber, enganar mais uma vez os eleitores.

Para um partido que está na bancarrota, quanto é que estas trapalhadas lhes vão custar, quer em termos financeiros quer políticos. A verdade é que enquanto o PS brinca aos cartazes, foge "como o diabo da cruz" a discutir o seu programa.

Branquearam o Costa

O que é que passou pelas cabecinhas pensadoras do Rato para, depois de uma semana com tanta trapalhada e mentiras, que levaram mesmo a que se vissem obrigados a reconhecer que mentiram aos portugueses e a pedir-lhes desculpa, branquearem a imagem do Costa.

Isto é o mesmo rigor e confiança com que quase levaram o país à bancarrota.

Têm dúvidas? É só comparar:

sábado, 8 de agosto de 2015

Margarida Martins sacode a água do capote.

Depois da polémica com a utilização não autorizada das imagens de vários funcionários da Junta de Freguesia de Arroios, nos cartazes do PS, Margarida Martins, presidente da Junta de Freguesia, vem agora sacudir a água do capote afirmando "que foi contactada pela organização da campanha socialista “no sentido de identificar possíveis figurantes para integrarem uma campanha de ‘outdoors’ que iria sair brevemente”e que “a responsabilidade do que se passou, posteriormente, é da organização de campanha do partido”.


Percebi bem? Fez a ligação entre funcionários da sua Junta de Freguesia e a estrutura de campanha do PS!


Mas não é isto tudo utilização de meios públicos (da Junta de Freguesia de Arroios), por um partido politico?

Não tem o PS estrutura em Lisboa à qual recorrer para encontrar "figurantes" que afinal mais não eram que figuras principais para a sua campanha?

Margarida Martins explicou mesmo aos seus funcionários para que fim eram as fotos?

Seria importante que Margarida Martins viesse de viva voz, sem se esconder atrás de um comunicado, explicar frontalmente esta questão e esclarecer sem margem para dúvidas se houve ou não participação da Junta de Freguesia de Arroios na campanha do PS

Este imbróglio socialista ainda não terminou e Margarida Martins ainda tem muito para explicar.


É importante, agora, perceber-se se o PS e Margarida Martins vão tentar vingar-se, penalizando os funcionários em causa, especialmente a Maria João, por terem causado este enorme dano ao Partido Socialista, ao ponto de este se sentir na obrigação de vir publicamente pedir desculpa pelo sucedido. Aos membros da Assembleia de Freguesia de Arroios, especialmente aos do PSD, primeira força da oposição, espera-se especial atenção, ao que pode vir a acontecer a estes funcionários.

Adenda: PSD/Arroios quer saber se Margarida Martins usou meios da junta na campanha do PS

11,9% e o desemprego continua a cair, para mal estar da oposição (3ª parte)

Então não é que o PS planeia criar desemprego (via O Insurgente)

No documento - Uma década para Portugal - apresentado em Abril, o PS prevê para 2015 e mesmo para 2016, taxas de desemprego superiores aos 11,9% registados no 2º trimestre deste ano (confira aqui na página 95).

Ainda bem que este compromisso dos socialistas foi avaliado, testado e é credível e foi elaborado com rigor. O mesmo rigor que António Costa promete sempre que se candidata a alguma coisa e que infelizmente nunca consegue por em prática, como nos últimos anos os Lisboetas bem puderam sentir, seja com o aumento e criação de taxas e taxinhas seja com o aumento da divida da CML:

Retomando de novo os dados do INE, sobre a taxa de desemprego, e da azia que provocaram na esquerda, Sérgio Azevedo escreveu na crónica semanal no I que "É certo que para além dos cerca de 635 mil trabalhadores inscritos no IEFP, existem cerca de 128 mil saídas liquidas do país (cerca de 32 mil por ano) e outras tantas que deixaram de estar inscritas nos centros de emprego. Mas as contas do desemprego sempre foram feitas da mesma forma e os números apresentados pelo INE (instituto absolutamente independente e que nunca foi posto em causa pela oposição ao longo destes 4 últimos anos) são de cálculo semelhante a todos os dados apresentados desde sempre. Em todos os governos. PS e PSD/CDS.

As regras são o que são. E paralelamente a elas existe uma realidade, impossível de ser ignorada, mas que nunca contou para efeitos estatísticos.

A tendência é por isso positiva. E Portugal hoje tem um número de desempregados inferior àquele registado no segundo trimestre de 2011, o ultimo de José Sócrates como Primeiro-Ministro. Cerca de 38 mil desempregados a menos.


Há hoje, segundo o INE, mais 103 mil portugueses com emprego face ao trimestre anterior e mais 66 mil face ao mesmo período do ano anterior. Menos 92 mil desempregados em relação a março e menos 108 mil face ao mês homólogo de 2014."

E é esta verdade, que se sobrepõe de forma evidente aos cálculos do PS, que está a deixar António Costa muito nervoso, levando os socialistas ao desespero e a socorrem-se de tudo para tentarem fazer passar a sua mensagem, nem que para isso tenham que mentir aos portugueses.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Até o PS concorda: a culpa da crise e do desemprego é do.......PS


Depois fase religiosa, temos a fase da penitência. O novo cartaz do PS, sim do PS, mostra ao país que 5 anos depois ainda estamos a pagar as consequências da desgovernação de Sócrates e do PS.

Foi em 2010, ano em que a governação socialista batia records de despesa pública e de déficit, ainda antes da troika, que esta senhora ficou desempregada. E é o mesmo PS que era governo na altura e ainda o foi por mais um ano e meio, que o confirma.

Não diziam por aí, que iam despedir o guru Edson Athayde? Se calhar deviam era despedir a equipa toda de campanha, a começar pelo socrático Ascenso Simões, que parece andar mais preocupado em condecorar e em ilibar Sócrates, do que em dirigir uma campanha.

É caso para se dizer - Cada cavadela, sua minhoca!

Adenda:
Chicotada psicológica - Parece que o Costa me ouviu. O Ascenso Simões já foi despedido hoje (7-8-2015). As asneiras foram tantas, que como no futebol, quando a equipa não ganha, despede-se o treinador. A menos de dois meses das eleições, vamos ver quem é que o Costa vai desencantar para lhe dirigir a campanha e limpar as borradas que não param de se sucederem umas atrás das outras.

11,9% e o desemprego continua a cair, para mal estar da oposição (2ª parte)


"Mas vale a pena, em primeiro lugar, assinalar que os números do desemprego continuam ainda muito altos. Que não haja dúvida disso. E provavelmente todos conhecemos - caramba, se conheço! - alguém que tenta e não consegue encontrar ocupação. Mas se é para irmos para o debate público com base em casos particulares ou em palpites, então fechemos o INE e poupemos essa despesa. Os inquéritos que o INE faz são os números oficiais, transmitindo uma versão estatisticamente validada da realidade portuguesa.

Os números do INE devem ser vistos com calma e seriedade. Contêm resposta para quase todas as dúvidas de quem quer saber mais sobre o mercado de trabalho. E são os números apurados pela mesma instituição que os apurava quando Sócrates mandava no governo. A UGT não teve grandes dúvidas e aplaudiu a descida do desemprego mostrando confiança nos dados oficiais. Grandes declarações tiradas do ar sem nenhum respaldo nos dados, devem ser encarados como azia eleitoral.

Sai uma dose reforçada de Rennie para a mesa do PS".

Artigo de Michael Seufert, hoje publicado no Expresso, a ler na integra aqui, que com uma linguagem simples, como o de ontem do Duarte Marques, desconstroi de forma eficaz a desinformação e demagogia da esquerda, que desorientada fala cada uma para seu lado, sem terem quaisquer dados (nacionais ou internacionais) que sustentem as suas alarvidades sobre a taxa de desemprego.

Como noutras matérias (IRS), também aqui não se trata de uma questão de fé, mas sim de uma questão de números, que são reais e apresentados por uma instituição reconhecida internacionalmente e que utiliza regras aceites a nível europeu, para desenvolver o seu trabalho, que ainda há 2 meses atrás tão elogiado e utilizado foi pela nossa oposição, quando os dados provisórios referentes a Maio, sugeriam uma subida da taxa de desemprego, que felizmente não se vieram a confirmar.

E quer esta gente ser governo XXIX

Paulo Trigo Pereira um dos 12 gurus económicos do PS - um dos nomes na short-list do PS para as Finanças - candidato por Setúbal em lugar elegível (4º de uma lista em que em 2011 o PS elegeu 5), defende a introdução de um limite ao défice e à dívida na Constituição. Uma proposta do programa da coligação PSD-CDS Portugal à Frente, que António Costa considerou de “falta de imaginação” e o syrizico João Galamba afirma ser um disparate.

Vamos aguardar para ver como Paulo Trigo Pereira se vai comportar, se este assunto vier a ser debatido na próxima legislatura. Vai ser coerente com a sua posição de principio de  “constitucionalizar um limite que as gerações presentes possam impor às gerações futuras”, ou se vai ceder à disciplina partidária, mesmo tendo em consideração que se diz independente (seja lá isso o que for).

Mas nestes últimos dias as contradições e incongruências, e as más noticias para o PS, não se ficam por aqui. Além das boas noticias para o país da baixa da taxa de desemprego, saudada até pelo líder da UGT, mas que o PS conseguiu criticar, sabemos agora que a proposta apresentada pelo PS de redução até 4 pontos percentuais da TSU, não é para ser aplicada a todos os portugueses. De fora ficam os cerca de 485 mil os funcionários públicos que não vão beneficiar da baixa da TSU.

Para aquela que é a medida mais emblemática do programa do PS, não está nada mal esta divisão entre portugueses. Falta ver como é que o Costa iria convencer o Tribunal Constitucional (se algum dia viesse a formar governo) desta diferenciação na aplicação de uma redução na TSU a apenas alguns portugueses.

E quer esta gente ser governo! 

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

11,9% e o desemprego continua a cair, para mal estar da oposição

Depois da festa inicial com a possível subida da taxa do desemprego em Maio, e do acordar para a realidade, que foi o facto de que afinal não só não subiu como até baixou, mantendo-se estável em Junho, confirmando assim a tendência de descida que se verifica há já 29 meses, a oposição tem hoje novos motivos para se preocupar.

Segundo dados hoje publicados pelo INE, a taxa de desemprego fixou-se nos 11,9% de Abril a Junho, menos 1,8 pontos percentuais do que no trimestre anterior, e 2,0 pontos percentuais abaixo do trimestre homólogo de 2014o que traduz a maior queda desde 2011, valores que representam uma diminuição trimestral de 13,0% e uma diminuição homóloga de 14,9% da população desempregada (menos 92,5 mil e menos 108,5 mil pessoas, respetivamente), para um total de 620,4 mil pessoas.

Mas mais importante ainda é a população empregada, que regista um crescimento de 2,3% em comparação com o trimestre anterior e 1,5% face ao mesmo trimestre de 2014 (mais 103,7 mil e 66,2 mil, respectivamente). Portugal tem agora 4.580,8 mil pessoas empregadas.

Com mais estes indicadores positivos para a economia portuguesa, percebe-se cada vez melhor a verdadeira intenção da Comissão de Trabalhadores do INE, quando na segunda feira passada veio muito preocupada expressar "o seu repúdio pelo aproveitamento político que tem sido feito da informação produzida pelo INE, pondo em causa a credibilidade e independência da instituição e dos seus trabalhadores". Nunca antes a C.T. do INE tinha tido uma iniciativa similar, mesmo em momentos em que os dados do INE eram utilizados e abusados pela oposição, para criticarem as politicas do governo na área do emprego, nomeadamente quando a taxa de desemprego atingiu os 17.7% em Janeiro de 2013. Só por si este comunicado era já uma ante-visão que as boas noticias para o país, não se ficariam pelos 12,4% de desemprego em Junho (valor mais baixo desde Julho de 2011), como hoje se verificou.





Um artigo esclarecedor sobre a verdade dos números do desemprego, que muita azia está a provocar na nossa oposição, a ler aqui.

Adenda: Uma opinião insuspeita, a do socialista líder da UGT - UGT diz que qualquer descida do desemprego é "satisfatória"

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Sem dinheiro Costa inventa ranking de doadores, para financiar a campanha

De "mobilizar Portugal", Costa passa para
um "mobilizar os militantes" para pagar a divida
Com um passivo de 18,8 milhões de euro, uma divida aos bancos de 11,5 milhões de euros e um activo de 14 milhões, sedes com rendas em atraso e água e luz cortadasAntónio Costa viu-se na obrigação de encontrar formas de fazer face a uma campanha eleitoral, onde joga o seu futuro politico.

Do pedido de empréstimo à banca (mais divida) a pedir dinheiro aos militantes, de tudo António Costa se socorre para fazer face aos elevados custos de uma campanha eleitoral legislativa. Mas daí a criar uma competição para reconhecer os doadores que façam maior contribuição monetária é que nunca se tinha visto.


Já sabemos o que é preciso para garantir o devido reconhecimento, falta saber até onde é que esse reconhecimento vai...

Se é preferível um processo de recolha de fundos junto dos seus militantes, a recorrer a meios menos transparentes para se financiar, este processo de colocar os militantes a competirem uns com os outros, a ver quem dá mais, para depois elaborarem um ranking, é inacreditável, 

Para quem já levou o país à quase bancarrota por três vezes, não consegue governar a própria casa, o PS lança agora do seio dos seus militantes, um processo de recolha de fundos, que por si só é criador de despiques internos e potenciador de comentários maldosos entre militantes. Mas com a publicidade de quem dá e de quanto dá, o PS pretende fazer com que muitos se sintam pressionados a contribuir, mesmo que não fosse essa a sua intenção, ou porque não concordam ou porque não podem, de forma a não serem apontados por não contribuírem para uma vitória, que parecia certa e que parece estar cada vez mais distante. O PS torna assim quase obrigatório aquilo que deveria ser voluntário, com as consequências que daí se podem adivinhar e que não serão de certeza positivas para a vida interna de um partido que quer ser poder.